Google+

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Disgrafia

Alteração da escrita que a afeta na forma ou no significado, sendo do tipo funcional. Perturbação na componente motora do acto de escrever, provocando compressão e cansaço muscular, que por sua vez são responsáveis por uma caligrafia deficiente, com letras pouco diferenciadas, mal elaboradas e mal proporcionadas.
De forma geral, a criança com disgrafia apresenta uma série de sinais ou manifestações secundárias motoras que acompanham a dificuldade no desenho das letras, e que por sua vez a determinam. Entre estes sinais encontram-se uma postura incorreta, forma incorreta de segurar o lápis ou a caneta, demasiada pressão ou pressão insuficiente no papel, ritmo da escrita muito lento ou excessivamente rápido. 

Sinais indicadores:

  • Postura gráfica incorrecta.
  • Forma incorrecta de segurar o instrumento com que se escreve.
  • Deficiência da preensão e pressão.
  • Ritmo de escrita muito lento ou excessivamente rápido.
  • Letra excessivamente grande.
  • Inclinação.
  • Letras desligadas ou sobrepostas e ilegíveis.
  • Traços exageradamente grossos ou demasiadamente suaves.
  • Ligação entre as letras distorcida.

Problemas associados:

  • Biológicos.
  • Perturbação da lateralidade, do esquema corporal e das funções perceptivo-motoras.
  • Perturbação de eficiência psicomotora (motricidade débil; perturbações ligeiras do equilíbrio e da organização cinético-tónica; instabilidade).
  • Pedagógicas
    • Orientação deficiente e inflexível,
    • Orientação inadequada da mudança de letra de imprensa para letra manuscrita,
    • Ênfase excessiva na qualidade ou na rapidez da escrita,
    • Prática da escrita como actividade isolada das exigências gráficas e das restantes actividades discentes.
  • Pessoais
    • Imaturidade física,
    • Motora,
    • Inaptidão para a aprendizagem das destrezas motoras,
    • Pouca habilidade para pegar no lápis,
    • Adopção de posturas incorretas,
    • Défices em aspectos do esquema corporal e da lateralidade.

O que pode fazer:

  • Encorajar a expressão através de diferentes materiais (plasticina, pinturas e lápis). Todas as tarefas que impliquem o uso das mãos e dos dedos são positivas.
  • Incitar a criança a recortar desenhos e figuras, a fazer colagens e picotar.
  • Promover situações em que a criança utilize a escrita (ex.: escrever pequenos recados, fazer convites e postais).
  • Fazer actividades como contornar figuras, pintar dentro de limites, ligar pontos, seguir um tracejado, etc.
  • Deixar a criança expressar-se livremente no papel, sem corrigir nem julgar os resultados. 

  
Dúvidas? Procure um Fonoaudiólogo.

Nós podemos lhe ajudar!

Dra. Roberta Pereira

Fonoaudióloga e Consultora em Comunicação

Crfa.10822/RJ

Fonoaudiologia Clínica (Avaliações, Diagnósticos e Tratamentos) Consultório: 21 2143-3451

Blog: http://www.fonoaudiologarj.blogspot.com.br/


terça-feira, 27 de maio de 2014

Quando devo procurar um Fonoaudiólogo?

 Linguagem (oral e escrita)

  • Tem dois anos e não fala? Diz poucas palavras ou comunica por gestos?
  • Parece não perceber o que as pessoas lhe dizem?
  • É distraída e não presta atenção ao que a rodeia?
  • Troca/omite sons ou partes da palavra?
  • Não constrói frases?
  • Troca sons ou letras quando está a ler ou a escrever?
  • Dá muitos erros?
  • Não gosta de ler e/ou escrever? Demora muito tempo a fazê-lo?

Articulação
  • Troca ou distorce algum som?
  • É “sopinha de massa” ou fala de uma forma distorcida?
  • Fala muito depressa ou atrapalha-se frequentemente quando está a conversar?
  • Fala pelo nariz?

Voz
  • Fica muitas vezes sem voz?
  • Tem uma voz rouca? Esforça-se para falar?
  • Grita muito? Sente dores de garganta e sensação de corpo estranho?
  • Tem problemas de tiróide ou nas cordas vocais?

Perturbação da fluência – Gaguez
  • Tem mais de 4 anos e já evidencia sinais claros de gaguez?
  • Quando fala, bloqueia ou repete muitas vezes o mesmo som, sílaba ou palavras?
  • Isola-se muito? Tem medo ou vergonha de falar em público?

Motricidade oro-facial/ respiração/ mastigação e deglutição
  • Respira sempre pela boca?
  • Não consegue soprar ou dar um beijo?
  • Mantém/manteve hábitos parafuncionais orais (chuchar na chupeta, dedo e/ou língua, roer as unhas etc.)
  • Baba-se com frequência?
  • Tem dificuldade em mastigar evitando alimentos mais sólidos (ex. carne)?
  • Tem dificuldades em engolir (deglutir) e/ou engasga-se com alimentos sólidos ou líquidos?
  • O bebé tem dificuldades em pegar na mama ou sugar?

Dúvidas? Procure um Fonoaudiólogo.

Nós podemos lhe ajudar!

Dra. Roberta Pereira

Fonoaudióloga e Consultora em Comunicação

Crfa.10822/RJ

Fonoaudiologia Clínica (Avaliações, Diagnósticos e Tratamentos) Consultório: 21 2143-3451

Blog: http://www.fonoaudiologarj.blogspot.com.br/

quinta-feira, 22 de maio de 2014

Dispraxia




É uma disfunção motora neurológica que impede o cérebro de desempenhar os movimentos corretamente. É a chamada "síndrome do desastrado". 
A criança "dispráxica" tem uma falta de organização do movimento. É possível confundir-se, às vezes, com a debilidade motora, pelo qual é necessário um bom diagnóstico. Não há lesão neurológica.

As áreas que sofrem mais alterações são as do esquema corporal e a orientação temporo-espacial. Em alguns casos a linguagem não é afetada, a criança com dispraxia apresenta fracasso escolar, pois a escrita é a área mais comprometida.

Crianças com dispraxia podem aprender a digitar com destreza e rapidez, assim, com o uso do computador, o fracasso escolar pode ser superado, considerando que a parte cognitiva não é afetada.

Existem experiências em andamento que jogos com a tecnologia kinect possam ajudar muito, pois em alguns casos, a falta de progresso pode estar mais relacionada com a baixa auto-estima e o receio de exposição ao fracasso, assim, o treinamento com esses equipamentos tem trazido algum resultado.

http://pt.wikipedia.org/wiki/Dispraxia


Alguns tipos de dispraxia são:



  • Dispraxia motora – Incluem dificuldades ao nível do esquema corporal e atraso na organização motora (vestir, comer, etc.). Pode, igualmente, estar associada à lentidão, imprecisão e dificuldades de planificação de movimentos simples: quando se chama vulgarmente uma criança de desajeitada ou atrapalhada;
  • Dispraxia espacial - Caracterizada por uma desorganização do gesto, do esquema corporal e das relações com o espaço. Podem surgir, dificuldades de seriação e classificação, bem como de utilização de conceitos (ex: alto, baixo, etc.);
  • Dispraxia postural - Dificuldades na postura, que se refletem num movimento realizado sem ritmo e com pouco controle;
  • Dispraxia Verbal: perturbação do desenvolvimento da linguagem que se caracteriza por um déficit da fala: déficit fonológico, fonético e na implementação do programa motor da fala.
 


Os sintomas de dispraxia geralmente são:


·        problemas de equilíbrio,

·        falta de coordenação motora,

·        dificuldade em se orientar em determinado espaço,

·        dificuldades de aprendizagem,

·        entidão na hora de falar e

·        falta de força muscular.





Várias são as causas atribuídas a dispraxia, como a hereditariedade, traumas ou lesões sofridos pelo cérebro, que o impedem de funcionar de maneira normal.

Tratamento para dispraxia:

O tratamento para dispraxia é feito através de terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. Essas técnicas irão melhorar tanto os aspectos físicos da criança, como a força muscular e o equilíbrio, e também os aspectos psicológicos, proporcionando mais autonomia e segurança.  Deste modo, a criança terá um melhor desempenho nas atividades diárias, relações sociais e saberá lidar com as limitações impostas pela dispraxia.


 
Dúvidas? Procure um Fonoaudiólogo.

Nós podemos lhe ajudar!

Dra. Roberta Pereira

Fonoaudióloga e Consultora em Comunicação

Crfa.10822/RJ

Fonoaudiologia Clínica (Avaliações, Diagnósticos e Tratamentos) Consultório: 21 2143-3451

Blog: http://www.fonoaudiologarj.blogspot.com.br/