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sábado, 3 de novembro de 2012

Reabilitação Vestibular (tonturas e desequilibrios)


Reabilitação Vestibular (tonturas e desequilibrios)

Quando uma pessoa apresenta dificuldade de equilíbrio, tonturas e ou vertigens  com ou sem mudança de posição, temos ai  alterações no labirinto (responsável pelo nosso equilíbrio)que são as Labirintopatias. Essas alterações acometem paciente de diversas faixas etárias, porém com incidência maior entre os 40 e 60 anos e com uma maior demanda no sexo feminino.


Suas principais características são: ao se levantar ou ao movimentar a cabeça sente tontura, com ou sem náuseas, zumbido, dor de cabeça, enxaqueca entre outros.
Essa alteração pode ocorrer inclusive em crianças que podem apresentar: enjôo em veículo em movimento, enxaqueca, baixo rendimento escolar por problemas de equilíbrio e muitas vezes esses problemas não são percebidos pelos pais como um problema vestibular. Seria de fundamental importância que os pais estivessem atentos à esses comportamentos infantis e que essas crianças fossem submetidas à uma avaliação otonoeurológica. Se constatado o problema deveriam ser encaminhados para a reabilitação vestibular o quanto antes melhor.

Algumas das causas de alteração vestibular: infecção, inflamação, neoplasia, doenças degenerativas, auto-imunes, vasculares, reumáticas, hormonais, psicogênicas, genéticas, metabólicas, iatrogênicas e posturais. Em função destes inúmeros fatores causadores de alteração no sistema vestibular é que, nos dias de hoje, encontramos em nossa população tantas pessoas com o principal sintoma que é a tontura.




A Reabilitação Vestibular / Tratamento e Fonoaudiologia

É feita através de exercícios para estimulação do sistema vestibular, com o objetivo de  reduzir os sintomas de desequilíbrio e tontura associado com patologia vestibular (doença ou desordem). Uma conduta muito comum é prescrever medicamentos para suprimir a função vestibular. Entretanto, em longo prazo, estes supressores podem interferir na habilidade de realizar adaptações necessárias. Além do mais, estas medicações podem causar cansaço extremo e limitar a capacidade do indivíduo de se manter ativo. A Reabilitação Vestibular fornecerá ao paciente exercícios adequados ao seu problema (terapia individualizada) que irão estimular e acelerar estes mecanismos de compensação, propiciando o restabelecimento do equilíbrio de forma mais rápida e ajudando o paciente a retornar as suas atividades diárias.
O tratamento de Reabilitação Vestibular dever ser acompanhado por um médico otorrinolaringologista. Quando o tratamento é baseado apenas em um único tipo de tratamento, seja ele etiológico (descobrir a causa do problema), medicamentoso (somente com o remédio antivertiginoso), dietético (dieta balanceada) ou somente de reabilitação por meio de exercícios individualizados os insucessos são muito frequentes. Daí a importância do acompanhamento de um otorrinolaringologista associado ao trabalho fonoaudiológico de Reabilitação Vestibular. As propostas de Reabilitação Vestibular podem ser aplicadas para qualquer faixa etária, inclusive para crianças portadoras de quadros labirínticos, havendo necessidade de adequar os exercícios à faixa etária.
Após ser feita uma avaliação otorrinolaringológica inclusive com o exame otoneurológico ou VECTOELETRONISTAGMOGRAFIA, inicia-se uma avaliação fonoaudiológica e um programa realizado por exercícios e manobras associados a um conjunto de medidas relacionadas a: mudança de hábitos, esclarecimentos sobre os sintomas e as alterações do equilíbrio. O tratamento dura de 2 a 3 meses, no início o paciente poderá sentir tonturas ou outros sintomas geralmente de leve intensidade na realização dos exercícios. Essas tonturas e esses sintomas com o tratamento tendem a desaparecer. É importante ressaltar que o paciente precisa ser disciplinado realizando inclusive os exercícios em casa.




ORIENTAÇÕES:

- Procurar evitar movimentos corporais bruscos e rápidos. O labirinto precisa do movimento do corpo para retomar seu funcionamento normal. Deve-se evitar passar a maior parte do tempo deitado ou sentado;

- Não suspender os exercícios se sentir tontura. No início, pode ser pior, melhorando com o passar do tempo;

- A melhora começa a surgir, em média, com um mês a um mês e meio de tratamento;

- As crises vertiginosas, embora desagradáveis, usualmente não são graves e não representam risco de vida;

- A disciplina e a tolerância na execução dos exercícios são fundamentais para a melhora. Quanto maiores à insistência e a regularidade, mais rápida a recuperação;

- Não sentir medo da tontura e sim, enfrentá-la;

- Atividades esportivas, como: nadar, jogar tênis, caminhar, hidroginástica e jogos de bola, favorecem a melhora;

- Os exercícios deverão ser repetidos 10 vezes cada, três vezes ao dia;

- Os exercícios que provocarem tontura terão que ser repetidos até não sentir mais tontura;

- A mudança no estilo de vida, como parar de fumar, não ingerir bebidas alcoólicas, diminuição da dose diária de café, evitar situações de estresse, ajudam significativamente na melhora.


Dúvidas? Procure um Fonoaudiólogo. Nós podemos lhe ajudar!

Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
Contatos: 21 2143-3451 Celular: 21 9926-9900
Nextel: 21 7712-4670 / ID:14*12367
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