O
zumbido é uma sensação de som percebido pelo indivíduo, independente do
estímulo sonoro externo. Suas principais causas podem ser de origem muscular, tubária
e vascular. Pode ser periférico, quando originado no órgão espiral ou no nervo
coclear e central, quando tem origem nas vias auditivas do sistema nervoso
central. Este tipo de zumbido é o mais freqüente, é o que incomoda mais o
paciente e é difícil de ser tratado, pois sua fisiopatologia ainda não é bem
conhecida.
O zumbido é uma das três grandes manifestações
otoneurológicas, ao lado da perda auditiva neurossensorial e da tontura, sendo
muitas vezes a principal queixa do paciente, principalmente na população idosa.
O zumbido e a tontura são sintomas comuns na
prática clínica; podem ocorrer simultaneamente ou isolados. Ambos possuem
grande incidência na população e trazem diversos prejuízos à qualidade de vida
do indivíduo. O zumbido pode interferir no sono, na concentração, no equilíbrio
emocional e na vida social do indivíduo. A tontura, além dos sintomas acima
citados, pode dificultar o desempenho do indivíduo em realizar atividades que
necessitem de movimentos rápidos da cabeça e, também, em tarefas que impliquem
flexão do tronco e da cabeça.
Os
pacientes são submetidos aos seguintes procedimentos: anamnese, inspeção
otológica, avaliação vestibular por meio da vectoeletronistagmografia para que a
partir desses achados se possa traçar uma linha de tratamento.
Reabilitação vestibular no tratamento da tontura e do
zumbido
A Reabilitação Vestibular é o tratamento através de programa de
exercícios com o objetivo de reduzir, e se possível, eliminar os sintomas de
tontura e desequilíbrio corporal, característicos das labirintites, cuja
denominação correta é labirintopatias (afecções da orelha interna ou labirinto)
ou vestibulopatias (problemas no sistema vestibular ou de equilíbrio).
Sintomas das Labirintopatias:
As principais são:
- tontura (falta de equilíbrio)
- vertigem (movimento giratório do corpo ou do ambiente em relação
ao corpo).
- zumbido.
- nistagmo (movimentos involuntários de um ou ambos os olhos).
- sensação de ouvido tampado.
- dores na nuca.
- perda auditiva.
Causas das Labirintopatias:
São várias, eis algumas:
- Doenças Metabólicas (colesterol alto, hiperglicemia; doenças da
tireóide).
- Distúrbios Vasculares (hipertensão arterial; arteriosclerose).
- Alterações articulares (articulação temporo mandibular – ATM).
- Doenças do Sistema Nervoso Central.
- Erros Alimentares (evite se puder: alimentos com muito açúcar
e/ou sal; bebidas alcoólicas, bebidas com cafeína; não fique em jejum; não
deixe de tomar água com freqüência).
Incidência das Labirintopatias:
- Pode ocorrer em qualquer idade, mas a incidência é maior no sexo
feminino, e na faixa etária de 40 a 60 anos.
- Pode ocorrer também em crianças que apresentam: enjôo em veículo
em movimento (cinetose), enxaqueca, baixo rendimento escolar por problemas de
equilíbrio.
Diagnóstico:
É feito pelo médico otorrino através de avaliação clínica e exame
Otoneurológico, e exames complementares como Audiometria, Imitanciometria,
entre outros.
Tratamento :
O tratamento depende da causa, e um diagnóstico bem feito vai
ajudar na recuperação do paciente. Caso seja necessário, o médico poderá
orientar procurar outros profissionais, como por exemplo, o fonoaudiólogo, para
colaborar no tratamento.
Reabilitação Vestibular:
Nas sessões de fono, são feitos exercícios ou manobras, dependendo
de cada caso. É importante que o paciente seja disciplinado quanto às presenças
nas terapias e faça também os treinos em casa, para que a recuperação seja
satisfatória.
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