Estimular o cérebro é prepará-lo para o aprendizado, os benefícios
são muitos: melhora a memória, a concentração, o aprendizado, a criatividade. Exercícios
simples, como ler, dançar, desenhar e jogar xadrez, estimulam a atividade dos
neurônios, melhoram a memória, as habilidades e o raciocínio. Exercitar a mente é fundamental
para a juventude do órgão e protegendo contra o mal de Alzheimer – doença
neurodegenerativa que pode surgir com o envelhecimento, os estímulos tem papel
importante na proteção do cérebro contra a doença, ao manter os neurônios
ativos e saudáveis.
O cérebro começa a se formar a partir da terceira semana de
gestação e vai se aprimorando no decorrer da vida, para os bebês a estimulação
pode ser conseguida a partir de gestos simples, como manter o hábito de
conversar diretamente com o bebê ou colocar músicas para ele ouvir. As células nervosas ficam
esperando os exercícios, que vão estimular, aos poucos, a atividade dessa rede
para que ela continue a progredir. O primeiro ano de vida é fundamental nesse
processo, Isso porque é nesse período que a criança está aberta para um grande
número de sinapses entre os neurônios. Sinapses são pontes feitas entre as
células nervosas para a transmissão de informações por meio de sinais elétricos
ou químicos. Mas, se o bebê for pouco estimulado, serão feitas poucas sinapses,
o que significa uma trilha menor de neurônios ativados. Ao incentivar atividades
variadas, no entanto, novas células nervosas serão requisitadas e mais sinapses
serão feitas. Dessa maneira, será ampliada a malha de transmissão de
informações. Essa ampliação é importante porque aumenta a capacidade do cérebro
de processar o conhecimento. É como se existissem mais caminhos para esse
mecanismo acontecer.
Até um ano, o cérebro pode ser exercitado por meio de atividades
simples. Um toque na pele do bebê, brincadeiras com objetos coloridos e de
texturas diferentes, conversas olho no olho com os pais e outras atitudes
ajudam a fazer crescer a rede neuronial. Depois dessa idade, valem outras
estratégias, como incentivar a fantasia e a imaginação com a ajuda de
histórias, teatrinhos e fantoches. As atividades ajudam, inclusive, no
desenvolvimento da linguagem.
Por volta dos dois anos, o estímulo que a criança recebe também é
fundamental. Para se ter uma idéia, nessa fase o cérebro de uma criança consome
duas vezes mais energia do que o de um adulto e tem a capacidade de realizar o
dobro de sinapses.
Mas a
ciência já descobriu que a habilidade de formar novas redes diminui com o
passar do tempo. É aí que a malhação se torna um trunfo. Isso porque, apesar de
apresentar, uma queda de rendimento, o cérebro de um adulto continua capaz de
estabelecer novas conexões. Só que para isso é preciso que ele continue a
receber estímulos.
A possibilidade de reabilitar pacientes com lesões cerebrais
É de grande importância da reabilitação desses pacientes, pois na
maioria das vezes é possível tratar sequelas, como perda dos movimentos. Quando
alguns neurônios morrem, como pode ocorrer depois de uma lesão, outras células
nervosas assumem a função das que se perderam. Os exercícios estimulam os
neurônios sadios a recuperar as funções que as células mortas deixaram de
cumprir. A estimulação é feita de forma gradual e de vários modos. Tudo
dependerá do tipo de lesão e do grau de comprometimento sofrido pelo paciente.
Se a fala e a audição estão prejudicadas, fonoaudiólogos ajudam
com exercícios específicos, onde até músicas podem ser usadas. No trabalho de
recuperação, são utilizados também joguinhos de computador para estimular o
raciocínio. Técnicas como a equoterapia (método em que o paciente anda a cavalo
para treinar o equilíbrio) são adotadas quando há melhora. Outro recurso é o
uso de medidas simples no dia-a-dia.
Dúvidas? Procure um Fonoaudiólogo.
Nós podemos lhe ajudar!
Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
Contatos: 21 2143-3451 Celular: 21 9926-9900
Nextel: 21 7712-4670 / ID:14*12367
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo seu comentário! Por favor aguarde a liberação do mesmo.