É uma disfunção motora neurológica que impede
o cérebro de desempenhar os movimentos corretamente. É a chamada "síndrome
do desastrado".
A criança "dispráxica" tem
uma falta de organização do movimento. É possível confundir-se, às vezes, com a
debilidade motora, pelo qual é necessário um bom diagnóstico. Não há lesão
neurológica.
As áreas que sofrem mais alterações são as do
esquema corporal e a orientação temporo-espacial. Em alguns casos a linguagem
não é afetada, a criança com dispraxia apresenta fracasso escolar, pois a
escrita é a área mais comprometida.
Crianças com dispraxia podem aprender a
digitar com destreza e rapidez, assim, com o uso do computador, o fracasso
escolar pode ser superado, considerando que a parte cognitiva não é afetada.
Existem experiências em andamento que jogos
com a tecnologia kinect possam ajudar muito, pois em alguns casos, a falta de
progresso pode estar mais relacionada com a baixa auto-estima e o receio de
exposição ao fracasso, assim, o treinamento com esses equipamentos tem trazido
algum resultado.
http://pt.wikipedia.org/wiki/Dispraxia
Alguns tipos de dispraxia são:
- Dispraxia motora – Incluem dificuldades ao nível do esquema corporal e atraso na organização motora (vestir, comer, etc.). Pode, igualmente, estar associada à lentidão, imprecisão e dificuldades de planificação de movimentos simples: quando se chama vulgarmente uma criança de desajeitada ou atrapalhada;
- Dispraxia espacial - Caracterizada por uma desorganização do gesto, do esquema corporal e das relações com o espaço. Podem surgir, dificuldades de seriação e classificação, bem como de utilização de conceitos (ex: alto, baixo, etc.);
- Dispraxia postural - Dificuldades na postura, que se refletem num movimento realizado sem ritmo e com pouco controle;
- Dispraxia Verbal: perturbação do desenvolvimento da linguagem que se caracteriza por um déficit da fala: déficit fonológico, fonético e na implementação do programa motor da fala.
Os sintomas de dispraxia geralmente são:
·
problemas de equilíbrio,
·
falta de coordenação motora,
·
dificuldade em se orientar em determinado espaço,
·
dificuldades de aprendizagem,
·
entidão na hora de falar e
·
falta de força muscular.
Várias são as causas atribuídas a dispraxia, como
a hereditariedade, traumas ou lesões sofridos pelo cérebro, que o impedem de
funcionar de maneira normal.
Tratamento para dispraxia:
O tratamento para dispraxia é feito através
de terapia ocupacional, fisioterapia e fonoaudiologia. Essas técnicas irão
melhorar tanto os aspectos físicos da criança, como a força muscular e o
equilíbrio, e também os aspectos psicológicos, proporcionando mais autonomia e
segurança. Deste modo, a criança terá um
melhor desempenho nas atividades diárias, relações sociais e saberá lidar com
as limitações impostas pela dispraxia.
Dúvidas? Procure um Fonoaudiólogo.
Nós podemos lhe ajudar!
Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga e Consultora em Comunicação
Crfa.10822/RJ
Fonoaudiologia Clínica (Avaliações,
Diagnósticos e Tratamentos) Consultório: 21 2143-3451
Blog: http://www.fonoaudiologarj.blogspot.com.br/
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