Google+

terça-feira, 30 de outubro de 2012

Fonoaudiologia e Você



"Eu só posso estar na vida do outro
para fazer o bem, para acrescentar, caso contrário, eu sou perfeitamente dispensável."







Dra. Roberta Pereira.

Fonoaudióloga - CRFa.10822



Contatos: 21 2143-3451

Celular: 21 9926-9900

sexta-feira, 26 de outubro de 2012

A Síndrome de Down


É uma alteração genética produzida pela presença de um cromossomo a mais, o par 21, por isso também conhecida como trissomia 21, causada por um erro na divisão celular durante a divisão embrionária. Tem maiores chances de ocorrer em mães que engravidam quando mais velhas. É uma síndrome que atinge todas as etnias.
Essa síndrome é diagnosticada logo após o nascimento, pelo médico pediatra que analisa as características fenotípicas comuns à síndrome. A confirmação da síndrome é dada por meio de uma análise citogenética. Não existem graus da síndrome de Down, porém o ambiente familiar, a educação e a cultura em que a criança está inserida influenciam muito no seu desenvolvimento. Alguns exames feitos pela gestante no pré-natal também podem identificar se o bebê será ou não portador desse distúrbio genético

Alterações provocadas pelo excesso de material genético no cromossomo 21 determinam as características típicas da síndrome:

* Olhos oblíquos semelhantes aos dos orientais, rosto arredondado, mãos menores com dedos mais curtos, prega palmar única e orelhas pequenas;

* Hipotonia: diminuição do tônus muscular responsável pela língua protusa, dificuldades motoras, atraso na articulação da fala e, em 50% dos casos, por cardiopatias;

* Comprometimento intelectual e, consequentemente, aprendizagem mais lenta.

A estimulação precoce desde o nascimento é a forma mais eficaz de promover o desenvolvimento dos potenciais da criança com síndrome de Down.  Empenhe-se nessa tarefa, mas procure levar a vida normalmente. Como todas as outras, essa criança precisa fundamentalmente de carinho, alimentação adequada, cuidados com a saúde e um ambiente acolhedor, para que sejam capazes de vencer as limitações que essa doença genética lhes impõe. Como têm necessidades específicas de saúde e aprendizagem, exigem assistência profissional multidisciplinar e atenção permanente dos pais.
O ideal é que essas crianças sejam matriculadas em escolas regulares, onde possam desenvolver suas potencialidades, respeitando os limites que a síndrome impõe, e interagir com os colegas e professores. Em certos casos, porém, o melhor é frequentar escolas especializadas, que lhes proporcionem outro tipo de acompanhamento. O preconceito e a discriminação são os piores inimigos dos portadores da síndrome. O fato de apresentarem características físicas típicas e algum comprometimento intelectual não significa que tenham menos direitos e necessidades. Cada vez mais, pais, profissionais da saúde e educadores têm lutado contra todas as restrições impostas a essas crianças.
Recomendamos que os pais que estimulem a criança a ser independente, conforme cresce. Ela deve ser tratada com naturalidade, respeito e carinho. Embora, quando na fase adulta, a pessoa com síndrome de Down não consiga atingir níveis avançados de escolaridade, ela consegue trabalhar, praticar esportes, viajar, etc.




A Fonoaudiologia e o portador da Síndrome de Down

O acompanhamento fonoaudiológico pode ser iniciado desde a gestação junto à mãe, que, através de exames, soube da possibilidade de seu bebê nascer com síndrome de Down. Ela deve ser orientada a conversar com o filho, ainda na vida intra-uterina, para auxiliar o desenvolvimento dele, e aprender como conseguir uma boa pega do mamilo durante o aleitamento. Se uma criança inicia tratamento mais tarde – aos três anos, por exemplo – deixa de ser estimulada significativamente. Portanto quanto mais cedo elas forem estimuladas, melhores as perspectivas do tratamento. Em todos os casos, é necessário acompanhamento fonoaudiológico, sendo que no tipo leve as sessões acontecem com freqüência menor que as dos tipos mais graves.
A Fonoaudiologia tem como objetivo trabalhar a linguagem oral e escrita, aspectos cognitivos e motricidade oral visando o desenvolvimento global da pessoa. Trabalhamos a adequação das funções orais através de orientações sobre a amamentação; uso adequado de diferentes tipos de utensílios (bicos de mamadeiras, colheres, copos). Estimulação das funções do sistemas estomatognático (mastigação, deglutição, sucção e respiração), do desenvolvimento de fala e linguagem  e de toda a forma de comunicação (uso de gestos, uso de expressões faciais e corporais, vocalizações, balbucio, onomatopéias, palavras, frases, etc) e estímulo das habilidades auditivas e visuais. É importante salientar que de acordo com a faixa etária são enfocados aspectos relevantes para cada caso. Associado a este trabalho descrito, a família e todo contexto social em que a criança está inserida, tem um papel fundamental em seu desenvolvimento. A linguagem está presente desde o momento em que a criança nasce e tem seu desenvolvimento em todas as relações estabelecidas. Nos atendimentos de fonoaudiologia são oferecidas ferramentas para que a criança possa exercitar nas interações, novas possibilidades de construir uma melhor comunicação.




 Dúvidas? Procure um Fonoaudiólogo. Nós podemos lhe ajudar!


Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
Contatos: 21 2143-3451 Celular: 21 9926-9900
Nextel: 21 7712-4670 / ID:14*12367
Homepage: http://fonoaudiorj.wix.com/fonoaudiologia

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Trocas fonêmicas na fala


Ele (a) vive trocando as letras....
É comum até +ou- os 04 anos a criança apresentar trocas na fala, pois até esta idade ocorre a aquisição dos fonemas sendo o / r / o último fonema a ser adquirido. A partir dessa idade qualquer alteração na fala deve ser avaliada, pois já podemos ter ai um distúrbio denominado: Dislalia.


Etapas do desenvolvimento dos fonemas, segundo a idade;
* 18 meses: b, m
* 2 anos: p, t, d, n
* 2 anos e meio: k, g, nh
* 3 anos: f, v, s, z
* 3 anos e meio: x (ch), j (ge - gi)
* 4 anos: l, lh, r, rr, s e r intermediários e encontros consonantais
* 5 anos: desenvolvimento completo

A Dislalia é alteração da fala mais comum e a mais fácil de identificar, pois a maioria dos casos acontece entorno dos 03 e 05 anos quando a criança esta aprendendo a falar. Sua principal característica é a dificuldade em articular os fonemas, levando a pronuncia das palavras de forma incorreta, podendo ser através de omissões, trocas, distorções ou até mesmo acréscimos de fonemas ou sílabas nas mesmas.
A criança acaba por confundir o som de certos fonemas como o /r/ pelo / l /, que são os casos mais comuns, o /v/ pelo /g, o / t / pelo / d / entre outros.
As trocas na fala podem acontecer por vários motivos entre eles vale citar: perdas auditivas que levam a uma dificuldade de discriminar o som correto de cada fonema, alterações físicas nos órgãos fonoarticulatórios que são os lábios, a língua, as bochechas, os dentes e arcada dentária, o palato (céu da boca) e o velo, qualquer alteração em um desses órgãos pode acarretar uma dislalia, um exemplo seria o lábio leporino e a fenda palatina, má-oclusão dentária, paralisia facial e respiração bucal. Os hábitos orais como: uso prolongado de chupeta e mamadeira, também podem acarretar alterações funcionais. É importante ressaltar que o estímulo mal empregado pode levar a pronuncia errada das palavras, tais como um exemplo errado: O pai fala framengo à criança acaba por repetir aquilo que sempre escuta: framengo fazendo disso um vício articulatório.

Etapas da aquisição da fala:
* 10 - 14 meses: iniciam-se as primeiras palavras.
* 18 meses: o bebê já possui um vocabulário de 10 - 20 palavras.
* 2 anos: poderá estar usando até 200 palavras
* 2 anos e meio: iniciam-se as sentenças
* 3 anos: a criança já entende o que o adulto fala e faz uso de novas palavras. Também nesta fase usa a ''sua linguagem para conseguir o que deseja.
* 4 anos: pronuncia adequadamente os fonemas da língua.

Entre 02 e 04 anos, a criança tem o ápice do desenvolvimento da linguagem e nesta fase são formadas as primeiras palavras isoladas e depois as frases. Esta é uma fase muito importante onde a criança “possui” o direito de falar errado, pois está no amadurecimento do desenvolvimento da linguagem.
A partir dos 05 anos ela já se encontra totalmente desenvolvida e amadurecida para a linguagem.



Os pais devem ficar atentos ao desenvolvimento da fala de seus filhos, pois quando a criança chega à fase da alfabetização apresentando algum tipo de troca, essa alteração poder interferir e comprometer a aprendizagem da escrita assim como acontece na fala. Por isso é de extrema importância o estímulo da fala de forma correta, através de conversas, diálogos, leitura de histórias, nomeações de partes do corpo, nomear objetos, animais de forma clara, objetiva, sem diminutivos e palavras difíceis. O convívio com outras crianças também é importante para a aquisição e desenvolvimento da fala assim como o desenvolvimento global e social. Não diga a seu filho: Você fala errado” ou Não é assim que se fala”, isso prejudica muito o desenvolvimento emocional e a auto estima dele. Caso a criança diga algo de forma errada, posso corrigi-la dando-lhe, de uma forma indireta e bastante eficiente, o modelo correto. Por exemplo, se a criança diz "O caio da mamãe quebo" (O carro da mamãe quebrou), eu repetirei a mesma frase, mostrando, ao que compreendi o que ela queria dizer e, ao mesmo tempo, dando-lhe o padrão de pronúncia correta: "Puxa! O carro da mamãe quebrou?". Estas podem ser formas eficientes e naturais de se ajudar alguém que tem dificuldades. 

Sempre que notado alguma dificuldade na comunicação da criança devemos procurar uma fonoaudióloga para uma avaliação, obter orientações e esclarecer dúvidas.

Muito freqüentemente, crianças podem necessitar de tratamento fonoaudiológico. Nestes casos os pais podem ajudar, o que não significa que serão técnicos da fala, como os fonoaudiólogos. Mais importante, muitas vezes, são as atitudes que devem ser tomadas e que facilitarão a aprendizagem por parte da criança.  Se nossos filhos estão com problemas de fala infantilizada porque estamos oferecendo para eles padrões também infantilizados de pronúncia, o papel dos pais será o de fornecer modelos mais apropriados, de fala não alterada. Se os pais são muito exigentes e seus filhos estão com dificuldades para falar em função de tal nível de expectativas, devem se tornar mais compreensivos e tolerantes. Qualquer que seja a situação, a criança deve ser incentivada a falar e sentir que há um clima de expectativa saudável no sentido de que ela aprenda a pronunciar as palavras de uma forma correta.  O comprometimento e a seriedade dos pais com o tratamento também é de grande valia para um bom resultado terapêutico.

Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
Contatos: 21 2143-3451 Celular: 21 9926-9900
Nextel: 21 7712-4670 / ID:14*12367
Blog: http://fonoaudiologarj.blogspot.com.br/
Homepage:  http://fonoaudiorj.wix.com/fonoaudiologia

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

O que muda no nosso corpo com o tempo?










Dúvidas? Procure um Fonoaudiólogo. Nós podemos lhe ajudar!

Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
Contatos: 21 2143-3451 Celular: 21 9926-9900
Nextel: 21 7712-4670 / ID:14*12367
Homepage: http://fonoaudiorj.wix.com/fonoaudiologia

terça-feira, 16 de outubro de 2012

Paralisia Facial


Paralisia Facial

A Paralisia  Facial  é uma doença que acomete parte da face do indivíduo e pode  se apresentar  de  várias  maneiras,  podendo  ser  completa ou incompleta, súbita ou se desenvolver ao longo de vários anos, vir acompanhada de acometimento auditivo ou não.É um  dos  acometimentos  que  mais  afeta a imagem das pessoas, já que o nervo facial é responsável por várias funções da mímica e expressões da face, e, na hipótese de lesão desse nervo, podem ocorrer alterações como dormência ou fraqueza, sensação de pressão ou inchaço do lado afetado, intolerância a sons fortes, olho ressecado e, algumas vezes, dor ao redor da orelha, ausência de fechamento da pálpebra,  dificuldade na  movimentação  voluntária dos  músculos  da  face e outras, alterando sua própria identidade.  O indivíduo portador de paralisia facial quase  sempre  sente-se  inseguro e envergonhado em  função das  alterações, procurando o  isolamento até  mesmo dentro da  família,  já que apresenta dificuldades para se comunicar e em alguns casos de se alimentar normalmente.

Causas: Estresse, infecções virais (herpes zoster), acidente, tumor, trauma, choque térmico e outras complicações podem ser algumas das causas da paralisia facial. O distúrbio é caracterizado pela ausência ou diminuição dos movimentos da musculatura do rosto, provocada por uma alteração do nervo facial, um dos 12 nervos cranianos, responsável pela parte motora dessa região do corpo.

Sintomas como desvio dos lábios para um dos lados do rosto, imobilização da pálpebra, impedindo o fechamento ou abertura do olho, alteração no lacrimejamento, além da sensação de formigamento na pele e perda de sensibilidades olfativa e degustativa são comuns em pacientes com paralisia facial.  A alteração no rosto pode ocorrer por influência de vírus ou bactérias, por lesão, disfunção metabólica, falta de irrigação sangüínea na região neural, por influência de toxinas ou até por fatores congênitos, além de também estar associada ao estresse e traumas de face.

A Fonoaudiologia na Paralisia Facial

O trabalho fonoaudiológico nos casos de paralisia facial visa dar funcionalidade aos movimentos e à musculatura, bem como a adequação das funções neurovegetativas, fala e expressão do indivíduo promovendo a melhora e a minimização das seqüelas. A melhora depende de diversos fatores, como a idades do paciente, a causa da paralisia, o tipo de lesão entre outros fatores. O tratamento deve se iniciar o mais cedo possível para se evitar a atrofia muscular e assim  se conseguir obter a melhor resposta possível dos músculos envolvidos.



Dúvidas? Procure um Fonoaudiólogo. Nós podemos lhe ajudar!

Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
Contatos: 21 2143-3451 Celular: 21 9926-9900
Nextel: 21 7712-4670 / ID:14*12367
Homepage: http://fonoaudiorj.wix.com/fonoaudiologia

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Paralisia Cerebral



A paralisia cerebral é uma doença do sistema nervoso central caracterizada por uma alteração do movimento e da postura, onde a coordenação muscular apresenta-se não correta e o tônus muscular está com alterações mais ou menos importantes; tudo isso devido a uma lesão no cérebro ainda em desenvolvimento, nos primeiros anos de vida.
Os distúrbios da comunicação são variáveis de acordo com os graus de acometimento encefálico, aparecem em função das alterações provenientes de mímica facial, reflexos orais, alimentação, respiração, articulação, fonação, linguagem, voz e audição. A criança com paralisia cerebral geralmente não possui o controle completo dos músculos de seu corpo, o que leva a dificuldades motoras e incoordenação,que podem afetar desde seu desenvolvimento físico até sua fonação.

O que pode causar Paralisia Cerebral?

Normalmente estas lesões são provocadas ao longo da gravidez, durante os trabalhos de parto ou logo após sua conclusão. Estes problemas podem também se manifestar no período da infância.
Algumas causas da Paralisia Cerebral podem ser listadas: no período anterior ao nascimento, destacam-se a rubéola, a sífilis, a toxoplasmose, a AIDS, o consumo de drogas, álcool e fumo; durante o parto, são mais comuns as hemorragias intracranianas; no intervalo do pós-parto podem ocorrer traumas cerebrais, meningites, convulsões, desnutrição, traumatismo crânio-encefálico e hipóxia cerebral grave (quase afogamento, convulsões prolongadas e paradas cardíacas).




A Fonoaudiologia na Paralisia Cerebral:

A fonoaudiologia no processo terapêutico de crianças portadoras de Paralisia Cerebral vai intervir nos aspectos da linguagem, fala, dos órgãos fonoarticulatórios e funções neurovegetativas (deglutição, sucção, mastigação, e respiração), bem como na facilitação postural, aspectos familiares e escolares, levando em conta a forma e o grau (leve, moderada ou severa, de acordo com o nível de locomoção da criança) de manifestação da paralisia cerebral. Embora seja ainda irreversível, os danos causados à musculatura podem ser parcialmente eliminados com as terapêuticas apropriadas.

Orientações a pais e cuidadores:

A atuação dos familiares e do cuidador é fundamental, devido à colaboração que podem oferecer em diversos pontos do tratamento e que são basicamente:
Tudo que estiver relacionado ao desenvolvimento:
-Comunicação (linguagem, fala)
-Cordenação motora;
-Visão;
-Audição;
-Olfato / Paladar
-Aspectos específicos do tratamento como: baba, fonação ou
sistemas alternativos.
Metodologia:
- Explicar aos pais e ao cuidador os objetivos gerais e parciais.
- Designar-lhes atividades concretas a serem realizadas.
- Reforçar continuamente seu trabalho.
- Buscar a colaboração de toda a família e do cuidador. Além das atividades gerais, cada membro da família deve ter alguma função específica à qual se dedicará periodicamente.
- Assessorar os pais e o cuidador com frequência sobre material e atividades.
-Evitar que a família delegue toda a responsabilidade do tratamento aos especialistas, fazendo-a ver que uma parte importante dependente dela, explicando-lhe também os resultados.


Dúvidas? Procure um Fonoaudiólogo. Nós podemos lhe ajudar!

Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
Contatos: 21 2143-3451 Celular: 21 9926-9900
Nextel: 21 7712-4670 / ID:14*12367
Homepage: http://fonoaudiorj.wix.com/fonoaudiologia

PARABÉNS A TODOS OS PROFESSORES!





“Feliz aquele que transfere o que sabe 
e aprende o que ensina...”


quarta-feira, 10 de outubro de 2012

Fonoaudiologia e as Crianças


Feliz dia das  Crianças!!!






" Crianças são como borboletas ao vento... algumas voam rápido... algumas voam pausadamente... mas todas voam do seu melhor jeito. Cada uma é diferente, cada uma é linda e cada uma é especial."

Dra. Roberta Pereira - Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
Contatos: 21 2143-3451 Celular: 21 9926-9900
Nextel: 21 7712-4670 /ID:14*12367
dra.robertapereira@hotmail.com



terça-feira, 9 de outubro de 2012

Articulação Têmporo Mandibular (ATM) e Desordens da ATM


É a articulação entre a mandíbula e o maxilar, é ela que permite a abertura e o fechamento da boca, a lateralização e a protusão da mandíbula. Movimento de extrema importância para o ser humano, pois ela participa ativamente da fala, da mastigação e até mesmo do bocejo.
Quando existe algum comprometimento na ATM temos uma disfunção da mesma.

A disfunção têmporo-mandibular (DTM), é uma doença crônica, que se caracteriza por um conjunto de sinais e sintomas, como: dor de cabeça, dor e dificuldade na mastigação, redução na abertura da boca, zumbido e / ou dor de ouvido, ruídos na articulação temporo-mandibular (ATM), sensação de pressão ou peso perto do ouvido; piora da voz após falar muito; cansaço em algumas regiões da face ao acordar.

As causas são de origem multifatorial, não apresentando uma causa única, onde há vários aspectos relacionados como: as alterações na oclusão (perdas dentárias, desgaste dental, próteses mal adaptadas); lesões traumáticas ou degenerativas da ATM; problemas esqueléticos; fatores psicológicos (provocam tensão e aumentam a atividade muscular, gerando fadiga) e os hábitos parafuncionais (roer unhas, apoio de mão na mandíbula, bruxismo entre outros), podem ocasionar prejuízos levando ao desequilíbrio da ATM e desarmonia de todo o sistema estomatognático.

A Fonoaudiologia e as Desordens da ATM

O fonoaudiólogo na terapia das DTM realiza inicialmente uma anamnese detalhada, uma avaliação minuciosa, escolhendo métodos e técnicas que estejam voltados para a modificação dos fatores desencadeantes e ou que intensificam a dor, o desconforto e limitações, estabelecendo o equilíbrio miofuncional, reeducando a musculatura orofacial, basicamente através de termoterapia, massagens, mioterapia e restabelecimento das funções estomatognáticas.

O tratamento requer um trabalho multidisciplinar, sendo essa equipe composta por: fonoaudiólogo,otorrinolaringologista, neurologista, odontólogo, psicólogo e fisioterapeuta.

Se você tem algum desses sintomas, procure um fonoaudiólogo, nós podemos lhe ajudar!!





Dúvidas? Procure um Fonoaudiólogo. Nós podemos lhe ajudar!

Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
Contatos: 21 2143-3451 Celular: 21 9926-9900
Nextel: 21 7712-4670 / ID:14*12367
Homepage: http://fonoaudiorj.wix.com/fonoaudiologia

Bruxismo (Ranger os dentes)


O bruxismo consiste no movimento involuntário dos músculos da mastigação, causando atrito entre os dentes. Estes movimentos ocorrem, geralmente, no período noturno. O bruxismo não é uma doença, mas sim uma consequência de algo que não está bem, quer seja com a criança quer seja com o adulto. Pois sendo o resultado de uma incoordenação neuromotora dos músculos mastigatórios, está associado a outros hábitos bucais  viciosos, tais como: repetidas oclusões dentárias, como tique nervoso; projeção ou lateralização mandibular  nos  movimentos  de abrir  a boca;  mastigar  ou  falar  e estalar  a articulação têmporo-mandibular. Esta disfunção está ligada a fatores genéticos, a situações de estresse, tensão, ansiedade, ou a problemas físicos de oclusão ou fechamento inadequado da boca.  

Sintomas


Seus sintomas normalmente apresentam: Dor de cabeça, desconforto e desgaste dos dentes; aumento da sensibilidade nos dentes desgastados; ruído ou estalo articular, bochechas, lábios e língua mordidos; zumbido nos ouvidos, e também pode levar a problemas que envolvam a articulação da mandíbula, como síndrome da articulação têmporo-mandibular (ATM). Embora alguns movimentos sejam  iguais  àqueles que ocorrem  durante a mastigação e deglutição os movimentos mandibulares que se observam durante os períodos de bruxismo são patológicos para todo o aparelho estomatognático.
Não se sabe exatamente por quê, o bruxismo acomete 15% das crianças e afeta indistintamente homens e mulheres. A incidência tende a diminuir com o passar dos anos. Quando o problema se manifesta durante o dia, recebe o nome especial de briquismo.

O Tratamento e a Fonoaudiologia

O tratamento do bruxismo é  variável,  dependendo da etiologia,  dos diferentes sinais  observados  durante o exame  clínico e dos sintomas relatados pelo paciente. Para que um  tratamento  seja bem-sucedido,  de qualquer  natureza,  é necessário que sejam reconhecidos os fatores etiológicos, durante o procedimento de diagnóstico.
Além da avaliação clínica, a polissonografia é um exame importante para identificar o grau do distúrbio e orientar o tratamento.
Embora não seja comum na prática fonoaudiológica, o indivíduo apresentar o bruxismo como queixa principal, é frequente, sim, encontrar sinais e sintomas desta alteração, na avaliação de distúrbios da  motricidade oral.
Na maioria dos casos o tratamento deve ser multidisciplinar e inclui o dentista, psicólogo, fonoaudiólogo e em casos mais severos, até o cirurgião buco-maxilo. O bruxismo é mais uma das alterações em que o trabalho conjunto entre os profissionais é imprescindível.
O dentista orientará o uso de placa de mordida, que se encaixa na superfície dentária e evitará o desgaste dos dentes. O psicólogo vai orientar terapias para a verificação do que desencadeou tal comportamento e tratá-lo, e o fonoaudiólogo auxiliará através de sessões de terapias com exercícios para relaxamento e mobilidade da mandíbula.

O bruxismo além de gerar dores e desconfortos pode comprometer a estética facial. É um mal que não tem cura, mas é possível se obter o controle dos sintomas, portanto se você sofre de algum dos transtornos citados, procure um dentista ou um fonoaudiólogo para avaliação e orientações.



Dúvidas? Procure um Fonoaudiólogo. Nós podemos lhe ajudar!

Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
Contatos: 21 2143-3451 Celular: 21 9926-9900
Nextel: 21 7712-4670 / ID:14*12367
Homepage: http://fonoaudiorj.wix.com/fonoaudiologia


sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Respirador Oral ou Bucal



A respiração oral é decorrente de várias  complicações que levam uma criança a essa condição. As mais comuns são as rinites alérgicas e o aumento das amígdalas (localizadas na garganta) e adenóides (também conhecidas como carne esponjosa). Quando estas últimas ficam grandes demais, o ar não passa. Outras causas são as inflamatórias (sinusite), infecciosas e alterações anatômicas (desvio de septo). Esses fatores que levam a uma obstrução nasal completa ou incompleta, podendo ser uni ou bilateral. O paciente respirador oral pode ter sintomas típicos que variam desde os da apnéia do sono até uma obstrução leve do trato respiratório.
Ao longo do tempo, o hábito de respirar pela boca provoca flacidez dos músculos faciais, lábios e língua, alterações na postura corporal, deformidades faciais, insuficiência respiratória, má oclusão dentária, cansaço freqüente, boca seca, mau hálito, falta de apetite e noites mal dormidas. Quem respira de forma incorreta tem uma postura caracterizada por ombros caídos, pés chatos, joelhos projetados para trás e uma retificação da região cervical (cabeça, ombros e braços deslocados para frente), mas vale ressaltar que nem todos os sinais e sintomas podem estar presente no paciente.
É necessário questionar os hábitos das crianças, como uso de chupetas e mamadeiras ou hábito de chupar o dedo – hábitos que podem desencadear o aparecimento da respiração oral. Vale lembrar, ainda, que as queixas decorrentes da respiração oral podem permanecer mesmo após a retirada do(s) hábito(s) envolvido(s) na causa.
Por causa da flacidez na boca e na língua, o processo de mastigação e deglutição também fica comprometido, o respirador oral normalmente tem preferência por alimentos macios e moles, e bebe muito líquido junto com os alimentos, devido à dificuldade de mastigar, resultado: a criança não tem uma alimentação adequada, já que é impossível triturar a comida e respirar ao mesmo tempo. Sua mastigação costuma ser bem alterada, ruidosa e desordenada, com os lábios entreabertos, por não conseguir respirar pelo nariz, o respirador oral é obrigado a manter os lábios abertos durante a mastigação para poder respirar. Nesta  competição, a respiração, indiscutivelmente vence, daí a preferência por alimentos  que facilitem a mastigação e líquidos que ajudem na deglutição.
O excesso de ar aspirado ocasiona a elevação do palato e diminui o tamanho da arcada dentária superior. A gengiva torna-se avermelhada e inchada, o lábio superior é encurtado. As movimentações dentárias ficam inadequada.  Da mesma forma, a fala, o sono e a concentração sofrem danos. Há uma menor oxigenação cerebral quando se respira pela boca, prejudica o aprendizado.

Fonoaudiologia no tratamento do Respirador Oral

Os respiradores orais podem ser tratados com sucesso através de terapia fonoaudiológica, cirurgia, medicação, placa oral entre outros.
O tratamento fonoaudiológico com o respirador oral, baseia-se em reeducar a musculatura oral, para que o habito não persista. Esclarecemos ao paciente e a sua família a respeito da respiração oral, mostrando os padrões adequado, pois trabalhamos a conscientização, para depois podermos trabalhar o sistema sensório motor oral e as funções do sistema estomatognático (Sucção, Mastigação, Deglutição, Respiração e Fonação), sempre respeitando a individualidade do paciente. A colaboração da família é de extrema importância para o sucesso do tratamento.





Dra. Roberta Pereira - Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
Contatos: 21 2143-3451 Celular: 21 9926-9900
Nextel: 21 7712-4670 /ID:14*12367
dra.robertapereira@hotmail.com