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segunda-feira, 24 de junho de 2013

Esclarecendo dúvidas...




QUAL RELAÇÃO ENTRE ALIMENTAÇÃO E FALA?
Durante a alimentação, a criança exercita a musculatura orofacial, estimulando o desenvolvimento dos órgãos fonoarticulatórios. Desta forma, a sucção e a mastigação adequadas evitam alterações dentárias e dificuldades na movimentação de estruturas como lábios e língua, fundamentais para a produção dos sons da fala.





QUAIS AS VANTAGEM DO ALEITAMENTO NO SEIO MATERNO?
Além de todas as vantagens nutricionais e imunológicas, a prática do aleitamento em seio materno estimula o funcionamento adequado das estruturas da boca e da face. Mamar no peito fortalece a musculatura orofacial do bebê, diminuindo riscos de problemas futuros em funções importantes, tais como a respiração, mastigação, deglutição e fala.





PORQUE ALGUNS BEBÊS TEM DIFICULDADES PARA SUGAR?
 As dificuldades de sugar podem ocorrer devido a: ausência do reflexo de sucção; diminuição da força de sucção; incoordenação entre as ações de sugar, deglutir e respirar; posicionamento inadequado da mãe e/ou bebê; ausência de selamento (fechamento) dos lábios ao redor do bico do seio materno; e inadequada movimentação de língua e mandíbula durante a amamentação.





O QUE FAZER QUANDO A ALIMENTAÇÃO NO SEIO MATERNO NÃO É POSSÍVEL?
Na impossibilidade de o bebê mamar diretamente no seio materno, o próprio leite materno ordenhado ou outro tipo de leite, recomendado pelo pediatra, pode ser oferecido por meio de colher ou copinho. O fonoaudiólogo, após avaliação de cada caso, poderá indicar a forma mais adequada de amamentar o bebê.



COMO ALIMENTAR UM BEBÊ COM FISSURA LABIOPALATINA?
Para amamentação de bebês com fissura de lábio, as orientações são as mesmas dadas para os bebês sem fissura. Grande parte dos bebês com fissura labial consegue ter aleitamento exclusivo no seio materno. Entretanto, nas fissuras de palato, muitas crianças não conseguem ter o suprimento de leite adequado mamando apenas no seio materno. Nestes casos, o leite materno pode ser ofertado por meio de mamadeiras.

http://www.sbfa.org.br/portal/pdf/faq_motricidade_orofacial.pdf





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Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ

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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Você sabia?


Dia 21 de Junho, se comemora o Dia Internacional da Música e nesse dia não podemos esquecer também que a audição é peça fundamental para a comunicação e interação com as pessoas, desempenhando um papel importante no mundo social, assim como a integridade do sistema auditivo como um todo é essencial na saúde geral do indivíduo.  Atualmente muitas pessoas optam por ouvir as canções nos fones de ouvido, tornando o uso do acessório cada vez mais comum, esse hábito, porém, exige atenção e cuidados.




Ouvir sons em volume alto pode ser muito prejudicial à saúde, ocasionando perda da audição, zumbido, sensação de ouvido tapado e outros sintomas.
É recomendado que o usuário mantenha o volume do fone de ouvido em até 60% da potência do aparelho, por no máximo uma hora. Depois disso, é bom que a pessoa faça uma pausa para descansar, podendo retornar à música depois de alguns minutos.

Se uma pessoa ouve música em um volume excessivo por muito tempo, pode causar problemas nas células auditivas, que não conseguem se regenerar. Desta forma, a capacidade de audição vai se perdendo aos poucos, até que o usuário se encontre impossibilitado de ouvir como antes. A lesão por ruído é a segunda maior causa de perda de audição no mundo, mas pode ser evitável. 
Proteja-se: fique longe de amplificadores/caixas acústicas que produzem sons fortes; abaixe o volume do som que você escuta: rádio, TV, MP3, CD player;



A música é um dos elementos que mais ajudam na hora de relaxar. Seja em casa, na rua ou no trabalho, ouvir a melodia certa pode fazer com que os problemas sumam por alguns momentos. Porém, é preciso tomar cuidado com a sua saúde auditiva, para que esses momentos possam ser a penas fonte de prazer e relaxamento e não um risco para a sua saúde.



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quinta-feira, 20 de junho de 2013

Falta de estímulo prejudica o desenvolvimento da linguagem da criança.


Com um ano e meio os bebês já conseguem balbuciar "mama" ou "papa". É assim que acontece com a maioria dos bebês, que deixam os pais em um misto de alegria e ansiedade para ouvir a próxima palavra. Porém, para algumas crianças, essa fase pode demorar bastante para se iniciar, deixando a ansiedade dos pais dar lugar à preocupação. Falar, para nós, é tão natural que é difícil perceber o quanto é complexo esse processo. Imagine você converter movimento em vibrações nas cordas vocais, que produzem sons. Como se não bastasse, você ainda precisa articular muito bem a boca e os lábios, para que esse som saia em forma de palavra. É muito difícil. Quando a criança não é estimulada a falar pelos pais, pode ficar preguiçosa e acaba demorando mais do que o normal. Se os pais dão tudo o que ela quer, ela não sente a necessidade de falar, a partir dos cinco meses de idade, os bebês já começam a emitir alguns sons na tentativa de se comunicar, mas é por volta dos dez meses que eles começam a falar palavras bilabiais, tipo, "ma" e "pa". 



Com um ano, as crianças já falam palavras que são reconhecidas pelos adultos. As meninas, normalmente, começam a falar mais cedo que os meninos. Com dois anos, dois anos e meio, a criança já é capaz de formular pequenas frases e de sair tagarelando por aí. Se chegar a essa fase e o bebê ainda não tentar falar, a mãe já deve notar que há algo errado. Os pais precisam se certificar de que o filho não esteja sofrendo com alguma patologia associada. A surdez, por exemplo, é muito fácil de ser percebida pelos pais. É só notar se o bebê reage aos sons do cotidiano, como uma porta batendo, adulto que fala alto, cachorro latindo.



 Caso os pais, ao levaram a criança a um especialista, descobrirem que não há nenhum problema físico, não tenha dúvida de que o motivo do silêncio está ligado ao psicológico e os próprios pais podem ser, em grande parte, os responsáveis. "O excesso de zelo ou de mimo com a criança pode ser o fator responsável. Um dos exemplos mais claros são aqueles pais que dão tudo que o filho quer assim que ele aponta o dedinho. Não deixam, portanto, espaço para ele falar e pedir. Isso, para a criança, dá a impressão de que a comunicação é desnecessária.
Para essas crianças com "preguiça" de falar, é muito importante o trabalho de um fonoaudiólogo. Ele vai descobrir o que está errado na relação entre pais e filhos e vai indicar a melhor maneira para que os pais estimulem seus filhos, substituindo práticas comuns, por corretas.



A melhor maneira de uma criança aprender a falar é convivendo com um mundo onde todos falam. A melhor maneira dela aprender sobre coisas do mundo é fazendo-a interagir com o ambiente que a cerca. A criança deve conseguir estabelecer relações entre objetos e fatos, construindo assim seu conhecimento a respeito do meio que a cerca. Muitos crêem que o surgimento da linguagem é uma questão de tempo, que se pode esperar até os quatro anos, que depende do amadurecimento etc. Pensamentos como estes levam muitos pais a procurarem tratamento fonoaudiológico tardiamente.



Espera-se que até os dois anos a criança comece a produzir as primeiras palavras. Passada esta idade, ou se sua linguagem estiver aquém do esperado, deve-se procurar um profissional habilitado (o fonoaudiólogo) para confirmar ou descartar a suspeita de atraso. Não se deve deixar o tempo passar para só então encaminhá-la. Sabe-se que quanto mais precoce for a intervenção, maior a probabilidade de superação ou atenuação do problema.



Se o bebê não quer falar, não se afobe, estimule!


Se o bebê está se esforçando bastante para falar, não precisa se assustar. O segredo é continuar incentivando a fala, mas sem exagerar. A seguir, veja como fazer o pequeno se sentir mais seguro:

1.      Abaixe-se até ficar na altura da criança toda vez que for falar com ela. Assim, ela poderá enxergar melhor os seus movimentos de lábio e mandíbula;
2.      Fale sempre a forma correta das palavras;
3.      Se você perceber que ela tem dificuldade para falar certas palavras, tente usá-las com mais frequência quando estiver conversando. Não se esqueça de que a criança aprende por repetição;
4.      Incentive-a a conversar mais quando ela disser alguma palavra. Faça sempre pequenas perguntas enquanto estiver conversando com ela e espere a tentativa de resposta.


Desenvolvimento normal da linguagem

De 0 a 2 meses: o bebê reage ao meio através dos reflexos e os adultos dão significados a esses comportamentos.

De 2 a 8 meses: nesta fase o bebê deixa de reagir e passa a agir sobre o ambiente, aumentando sua atividade exploratória e interessando-se por pessoas e objetos. A compreensão dos comportamentos do bebê se torna mais fácil por parte dos adultos.

De 8 a 12 meses: surge a comunicação intencional, ou seja, a criança compreende que pode usar o outro como meio para satisfazer seus desejos. Porém, utiliza formas de comunicação elementares, como levar a mão do adulto na direção do objeto, olhar para o objeto e para o adulto alternadamente, gritar etc.

De 12 a 18 meses: a criança passa a utilizar gestos convencionais de comunicação, como "jogar beijo", "dar tchau". Nesta idade também surgem as primeiras palavras, que podem ter múltiplas significações; p. ex.: "cachorro" pode significar qualquer animal de quatro patas. As palavras se referem a fatos de situação imediata.

Entre 18 e 24 meses as orações apresentam dois ou três vocábulos; p. ex.: "nenê bola", "qué leite".
Por volta dos 24 meses surge a fala telegráfica, com omissão de elementos como preposições, artigos, pronomes. O vocabulário aumenta e a fala começa a tornar-se mais inteligível.

De 3 a 5 anos: a criança faz uso dos principais tempos verbais. Ocorre um aumento significativo da capacidade de compreensão e expressão e da complexidade gramatical. Nesta fase a linguagem desliga-se progressivamente do imediato.

Após os 5 ou 6 anos, aproximadamente, espera-se que a criança tenha dominado os sons da fala, ou seja, que esta seja produzida corretamente.



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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Suavização e eliminação do Sotaque é possível?


Sim, com o acompanhamento de um fonoaudiólogo, os sotaques podem ser amenizados ou eliminados. Este trabalho consiste em assessorar o profissional quanto ao uso correto da língua portuguesa, na suavização do sotaque e em formas de expressar o conteúdo com coerência e objetividade. É assim que acontece em rádio e telejornalismo, quando um sotaque forte interfere na transmissão de notícias, e também nas peças de teatro ou em novelas, quando o sotaque atrapalha a interpretação de determinado papel ou quando se quer introduzir um sotaque para dar autenticidade ao personagem.

Mas, o que é um sotaque?
É a maneira de se pronunciar determinados fonemas, em um idioma sendo variante própria de uma região e a pronúncia imperfeita de um idioma falado por um estrangeiro.



Uma das áreas de atuação do fonoaudiólogo é o aprimoramento da comunicação, voltada para atores, locutores e para atender às necessidades específicas de empresas. Nesse caso, não são trabalhadas as patologias de voz, mas sim o aprimoramento da comunicação de pessoas que tem voz normal para melhor atender a objetivos específicos.



“Ninguém precisa falar igual, mas é preciso falar corretamente, em nome da informação.”


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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Dislexia e Fracasso Escolar


A linguagem é fundamental para o sucesso escolar. Ela está presente em todas as disciplinas e todos os professores são potencialmente professores de linguagem, porque utilizam a língua materna como instrumento de transmissão de informações. Muitas vezes uma dificuldade na aprendizagem da Matemática está mais relacionada à compreensão do enunciado do que ao processo operatório da solução do problema. Os disléxicos, em geral, sofrem também de discalculia – dificuldade de calcular – porque encontram dificuldade de compreender os enunciados das questões.

Por isso é necessário que o diagnóstico da dislexia seja precoce. Já nos primeiros anos da Educação Infantil, pais e educadores devem se preocupar em encontrar indícios de dislexia em crianças de 4 a 5 anos aparentemente normais. Quando não se diagnostica a dislexia ainda na Educação Infantil, os distúrbios de letras podem levar crianças de 8 a 9 anos – já no Ensino Fundamental, portanto – a apresentar perturbações de ordem emocional, afetiva e lingüística. Uma criança disléxica encontra dificuldade para ler e as frustrações acumuladas podem conduzir a comportamentos anti-sociais, à agressividade e a uma situação de marginalização progressiva.

Pais, professores e educadores devem estar atentos a dois importantes indicadores para o diagnóstico precoce da dislexia: a história pessoal do aluno e as suas manifestações lingüísticas nas aulas de leitura e escrita.

Quando os professores se deparam com crianças inteligentes, saudáveis, mas com dificuldade de ler e entender o que leram, devem investigar imediatamente se há existência de casos de dislexia na família. Em geral, a história pessoal de um disléxico traz traços comuns, como o atraso na aquisição da linguagem, atrasos na locomoção e problemas de dominância lateral. O histórico de dificuldades na família e na escola poderá ser de grande utilidade para profissionais como psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos e neuropsicólogos que atuam no processo de reeducação lingüística das crianças disléxicas.




Como identificar um aluno disléxico?
  
Mesmo com todas as dificuldades que a dislexia pode trazer para a vida escolar de uma criança, é possível contornar o problema.

O mais importante é que os pais – e principalmente os professores – estejam sempre atentos.

O grau da "doença" varia muito e os sinais costumam ser inconstantes.

  
A seguir algumas das características mais comuns:
  
A criança é inteligente e criativa – mas tem dificuldades em leitura, escrita e soletração.

Costuma ser rotulado de imaturo ou preguiçoso.

Obtém bons resultados em provas orais, mas não em avaliações escritas.

Tem baixa auto-estima e se sente incapaz.

Tem habilidade em áreas como arte, música, teatro e esporte.

Parece estar sempre sonhando acordado.

É desatento ou hiperativo

Aprende mais facilmente fazendo experimentos, observações e usando recursos visuais.

Visão, leitura e soletração:

Reclama de enjôos, dores de cabeça ou estômago quando lê.

Faz confusões com as letras, números palavras, seqüências e explicações verbais.

Quando lê ou escreve comete erros de repetição, adição ou substituição.

Diz que vê ou sente um movimento inexistente quando lê, escreve ou faz cópia.

Parece ter dificuldades de visão, mas exames de vista não mostram o problema.

Lê repetidas vezes sem entender o texto.

Sua ortografia é inconstante.

Audição e linguagem:

É facilmente distraído por sons.

Tem dificuldades em colocar os pensamentos em palavras. Às vezes pronuncia de forma errada palavras longas.

Escrita e habilidades motoras:

Dificuldades com cópia e escrita. Sua letra muitas vezes é ilegível.

Pode ser ambidestro. Com freqüência confunde direita e esquerda ou acima e abaixo.

Matemática e gerenciamento do tempo:

Tem problemas para dizer a hora, controlar seus horários e ser pontual.

Depende dos dedos ou outros objetos para contar. Muitas vezes sabe a resposta, mas não consegue demonstrá-la no papel.

Faz exercícios de aritmética, mas considera difícil problemas com enunciados.

Tem dificuldade em lidar com dinheiro.

Memória e cognição:

Excelente memória a longo prazo para experiências, lugares e rostos. No entanto têm memória ruim para seqüências e informações que não vivenciou.

Escrito por Fernanda (autoras@uol.com.br)

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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Transtorno Fonológico & Dificuldade de Aprendizagem


Uma das principais preocupações do Fonoaudiólogo é a grande chance que as crianças com diagnóstico tardio de Transtorno Fonológico têm de apresentar dificuldades no processo de alfabetização. As alterações observadas na fala podem ser transpostas para a leitura e a escrita e com isso, afetar o rendimento escolar. Por isso, é muito importante o diagnóstico e o tratamento precoce.

Dúvidas freqüentes: até que idade algumas trocas são esperadas? 

§ Trocar o Ca por Ta: caiu: “taiu”: até 3 anos; 
§ Trocar o Ga por Da: gato: “dato”: até 3 anos; 
§ Trocar o Ta por Ga: tatu: “gagu”: até 3 anos e meio;
§ Trocar o R por L: morango: “molango”: 3 anos e meio/4 anos;
§ Trocar o cha pelo sa: “Suva” para chuva: até 4 anos e meio;
§ Omissão de encontros consonantais: blusa: “busa”; prato: “pato”: até 6 anos e meio/ 7anos;

Algumas trocas não fazem parte do desenvolvimento normal e quando acontecerem devemos ficar bem atentos e procurar um Fonoaudiólogo para avaliação. Alguns exemplos: 

V por F: “ufa” para uva; “faca” para vaca; 
G por Ca: “cato” para gato; “calo” para galo; 
B por P: “pola” para bola; “pepê” para bebê; 
D por T: “teto” para dedo; “tato” para dado;
Z por S: “cassa” para casa; “assul” para azul;
J por Ch/X: "chanela" para janela; 

Estas trocas são conhecidas como ensurdecimentos (são fonemas sonoros que passam a ser produzidos como fonemas surdos, ou seja, a criança deixa de fazer a vibração laríngea). Estas trocas necessitam de intervenção terapêutica e se não forem corrigidas, podem afetar o desempenho escolar (a criança poderá escrever da forma como ela fala). 

Falar errado não pode ser “bonitinho” ou “engraçado”. Com o tratamento adequado, é possível superar estas dificuldades.


Texto elaborado por:  Dra.Elisabete Giusti 

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VOCÊ SABIA?


  • Que problemas de fala não tratados na infância podem persistir na idade adulta?
  • Que gagueira tem tratamento? 
  • Que ao redor de três anos uma criança conhece mais de 500 palavras e é capaz de contar pequenas histórias?
  • Que infecções de ouvido no bebê podem prejudicar a fala?
  • Que respirar pela boca, pode causar problemas de fala e voz?
  • Que a criança que falar errado pode ter dificuldades de aprender a ler e escrever?
  • Que quem lê bem escreve melhor? 
  • Que ler muito devagar pode ser sinal de um problema de aprendizagem?
  • Que dificuldades com a matemática podem estar relacionadas com problemas de leitura?
  • Que criança pode saber ler e não entender o que leu? 
  • Que falar certo é importante para aprender a ler e escrever bem?
  • Que o uso contínuo de chupeta e mamadeira pode prejudicar a produção dos sons da fala?
  • Que problemas de fala e linguagem podem causar problemas de socialização e interação social?
  • Que pessoas com Deficiência Intelectual têm dificuldades na linguagem oral?
  • Que quem se comunica melhor tem mais chance de sucesso na escola, no trabalho e na vida? 
  • Que pessoas com problemas de comunicação podem ser injustamente julgadas como menos competentes?


Fonte: Sociedade Brasileira de Fonoaudiologia (Gestão 2010 -2011)


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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Dislexia: Diagnóstico e Tratamento.


Dislexia: Definição, Sinais e Avaliação.

Definida como um distúrbio ou transtorno de aprendizagem na área da leitura, escrita e soletração, a dislexia é o distúrbio de maior incidência nas salas de aula. Pesquisas realizadas em vários países mostram que entre 05% e 17% da população mundial é disléxica.

Ao contrário do que muitos pensam, a dislexia não é o resultado de má alfabetização, desatenção, desmotivação, condição sócio-econômica ou baixa inteligência. Ela é uma condição hereditária com alterações genéticas, apresentando ainda alterações no padrão neurológico.

Por esses múltiplos fatores é que a dislexia deve ser diagnosticada por uma equipe multidisciplinar. Esse tipo de avaliação dá condições de um acompanhamento mais efetivo das dificuldades após o diagnóstico, direcionando-o às particularidades de cada indivíduo, levando a resultados mais concretos.

Sinais de Alerta.
Como a dislexia é genética e hereditária, se a criança possuir pais ou outros parentes disléxicos, quanto mais cedo for realizado o diagnóstico melhor para os pais, à escola e à própria criança. A criança poderá passar pelo processo de avaliação realizada por uma equipe multidisciplinar especializada (vide adiante), mas se não houver passado pelo processo de alfabetização o diagnóstico será apenas de uma "criança de risco".

Haverá sempre:
dificuldades com a linguagem e escrita;
dificuldades em escrever;
dificuldades com a ortografia;
lentidão na aprendizagem da leitura;

Haverá muitas vezes :
 disgrafia (letra feia);
discalculia, dificuldade com a matemática, sobretudo na assimilação de símbolos e de decorar tabuada;
dificuldades com a memória de curto prazo e com a organização;
dificuldades em seguir indicações de caminhos e em executar sequências de tarefas complexas;
dificuldades para compreender textos escritos;
dificuldades em aprender uma segunda língua.

Haverá às vezes:
dificuldades com a linguagem falada;
dificuldade com a percepção espacial;
confusão entre direita e esquerda.


Pré-Escola: Fique alerta se a criança apresentar alguns desses sintomas:

Dispersão;
Fraco desenvolvimento da atenção;
Atraso no desenvolvimento da fala e da linguagem;
Dificuldade em aprender rimas e canções;
Fraco desenvolvimento da coordenação motora;
Dificuldade com quebra cabeça;
Falta de interesse por livros impressos;

O fato de apresentar alguns desses sintomas não indica necessariamente que ela seja disléxica; há outros fatores a serem observados. Porém, com certeza, estaremos diante de um quadro que pede uma maior atenção e/ou estimulação.


Idade Escolar: Nesta fase, se a criança continua apresentando alguns ou vários dos sintomas a seguir, é necessário um diagnóstico e acompanhamento adequado, para que possa prosseguir seus estudos junto com os demais colegas e tenha menos prejuízo emocional:

Dificuldade na aquisição e automação da leitura e escrita;
Pobre conhecimento de rima (sons iguais no final das palavras) e aliteração (sons iguais no início das palavras);
Desatenção e dispersão;
Dificuldade em copiar de livros e da lousa;
Dificuldade na coordenação motora fina (desenhos, pintura) e/ou grossa (ginástica,dança,etc.);
Desorganização geral: podemos citar os constantes atrasos na entrega de trabalhos escolares e perda de materiais escolares;
Confusão entre esquerda e direita;
Dificuldade em manusear mapas, dicionários, listas telefônicas, etc...
Vocabulário pobre, com sentenças curtas e imaturas ou sentenças longas e vagas;
Dificuldade na memória de curto prazo, como instruções, recados, etc...
Dificuldades em decorar sequências, como meses do ano, alfabeto, tabuada, etc..
Dificuldade na matemática e desenho geométrico;
Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomias) Troca de letras na escrita;
Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
Problemas de conduta como: depressão, timidez excessiva ou o "palhaço da turma";
Bom desempenho em provas orais.

Se nessa fase a criança não for acompanhada adequadamente, os sintomas persistirão e irão permear a fase adulta, com possíveis prejuízos emocionais e consequentemente sociais e profissionais.


Adultos: Se não teve um acompanhamento adequado na fase escolar ou pré-escolar, o adulto disléxico ainda apresentará dificuldades:

Continuada dificuldade na leitura e escrita;
Memória imediata prejudicada;
Dificuldade na aprendizagem de uma segunda língua;
Dificuldade em nomear objetos e pessoas (disnomia);
Dificuldade com direita e esquerda;
Dificuldade em organização;
Aspectos afetivos emocionais prejudicados, trazendo como consequência: depressão, ansiedade, baixa auto estima e algumas vezes o ingresso para as drogas e o álcool.

DIAGNÓSTICO.
Os sintomas que podem indicar a dislexia, antes de um diagnóstico multidisciplinar, só indicam um distúrbio de aprendizagem, não confirmam a dislexia. E não pára por aí, os mesmos sintomas podem indicar outras situações, como lesões, síndromes e etc.

Então, como diagnosticar a dislexia?

Identificado o problema de rendimento escolar ou sintomas isolados, que podem ser percebidos na escola ou mesmo em casa, deve se procurar ajuda especializada.

Uma equipe multidisciplinar, formada por Psicóloga, Fonoaudióloga e Psicopedagoga Clínica deve iniciar uma minuciosa investigação. Essa mesma equipe deve ainda garantir uma maior abrangência do processo de avaliação, verificando a necessidade do parecer de outros profissionais, como Neurologista, Oftalmologista e outros, conforme o caso.

A equipe de profissionais deve verificar todas as possibilidades antes de confirmar ou descartar o diagnóstico de dislexia. É o que chamamos de AVALIAÇÃO MULTIDISCIPLINAR e de EXCLUSÃO.

Outros fatores deverão ser descartados, como déficit intelectual, disfunções ou deficiências auditivas e visuais, lesões cerebrais (congênitas e adquiridas), desordens afetivas anteriores ao processo de fracasso escolar (com constantes fracassos escolares o disléxico irá apresentar prejuízos emocionais, mas estes são conseqüências, não causa da dislexia).

Neste processo ainda é muito importante tomar o parecer da escola, dos pais e levantar o histórico familiar e de evolução do paciente.

Essa avaliação não só identifica as causas das dificuldades apresentadas, assim como permite um encaminhamento adequado a cada caso, por meio de um relatório por escrito.

Depois de Diagnosticada a Dislexia.
Sendo diagnosticada a dislexia, o encaminhamento orienta o acompanhamento consoante às particularidades de cada caso, o que permite que este seja mais eficaz e mais proveitoso, pois o profissional que assumir o caso não precisará de um tempo para identificação do problema, bem como terá ainda acesso a pareceres importantes.

Conhecendo as causas das dificuldades, o potencial e as individualidades do indivíduo, o profissional pode utilizar a linha que achar mais conveniente. Os resultados irão aparecer de forma consistente e progressiva.

Ao contrário do que muitos pensam, o disléxico sempre contorna suas dificuldades, encontrando seu caminho. Ele responde bem a situações que possam ser associadas a vivências concretas e aos múltiplos sentidos. O disléxico também tem sua própria lógica, sendo muito importante o bom entrosamento entre profissional e paciente.

Outro passo importante a ser dado é definir um programa em etapas e somente passar para a seguinte após confirmar que a anterior foi devidamente absorvida, sempre retomando as etapas anteriores. É o que chamamos de sistema MULTISSENSORIAL e CUMULATIVO.

Também é de extrema importância haver uma boa troca de informações, experiências e até sintonia dos procedimentos executados, entre profissional, escola e família.

Associação Brasileira de Dislexia.

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