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sábado, 31 de agosto de 2013

GAGUEIRA

Gagueira é uma perturbação da fala, de origem psicomotora, que se caracteriza por repetição de sons e sílabas ou paradas involuntárias, ou seja, por interrupção da fala por inseguranças, excitações e bloqueios em todas as situações de comunicação, inclusive na leitura.  
A gagueira é um distúrbio multifatorial. Pode ter origem genética, orgânica, psicológica e/ou social.
Sempre é possível melhorar da gagueira, não importando a idade do paciente ou a gravidade da gagueira. Apesar de a gagueira ser um distúrbio de fluência, as consequências da gagueira vão além da fala. A relação com os familiares, o convívio social, o desempenho escolar, o desempenho profissional e a saúde emocional podem ficar muito comprometidos devido à gagueira. Por isso, a gagueira é um problema sério e deve ser tratada.


Somente quando o falante assume a gagueira, consegue enfrentar suas limitações e tirar o melhor proveito possível de suas capacidades. Muitas vezes, a vida de uma pessoa que gagueja se concentra em torno de seu distúrbio de fluência, o que faz com que sua auto-estima seja muito baixa. Para se sentir melhor, o indivíduo se sente encorajado a negar a gagueira.

A gagueira é feita por um conjunto de fatores que formam um iceberg, não conseguir falar fluentemente é só a ponta do iceberg, por isso, o tratamento para a gagueira muitas vezes é feito com psicanálise, onde o gago aprende mais sobre si mesmo e passa a sentir-se melhor com a sua dificuldade.

Alguns casos de gagueira podem ser curados em semanas, outros podem demorar meses ou anos, tudo vai depender de quanto tempo o indivíduo é gago e da sua gravidade.


Estratégias para melhorar a fala:

 - Diminuição da "velocidade de fala"
Diversos estudos já comprovaram que a redução da "velocidade de fala" diminui a ocorrência da gagueira. Para aprender a falar mais devagar, é necessário treinar a diminuição da "velocidade de fala" na leitura e na fala espontânea. No início, a diminuição da velocidade de fala é voluntária, mas, com o treino, vai se tornando cada vez mais automática.

- Aumento no uso de pausas silenciosas
A utilização de um maior número de pausas na fala também é uma estratégia eficiente para diminuir a ocorrência da gagueira. Entretanto, se as pausas forem muito numerosas, muito frequentes ou muito longas, a fala também vai soar pouco fluente. Por isso, o treino é organizado para que a pessoa que gagueja aprenda a utilizar mais pausas na fala, mas em quantidade, frequência e duração adequadas.

- Suavização
A pessoa que gagueja, muitas vezes, utiliza um excesso de tensão muscular para articular os sons da fala. Quando isso ocorre, percebe-se que há excesso de esforço físico para falar, que se manifesta principalmente nos bloqueios, nas repetições e nos prolongamentos. A suavização consiste em aprender a articular os sons da fala com menor tensão muscular.
Treinar para automatizar o uso de uma menor tensão muscular durante a fala. No início, a diminuição da tensão muscular é voluntária, mas, com o treino, vai se tornando cada vez mais automática. O treino envolve a prática da suavização na leitura e na fala espontânea.


É de grande importância salientar que a pessoa que possui gagueira precisa de ajuda profissional e normalmente iniciando através do tratamento fonoaudiológico que procura enfocar a aprendizagem motora de técnicas a serem usadas durante a fala. Algumas pessoa também necessitam de  tratamento psicológico que  tende a enfocar os aspectos emocionais que interferem na fala da pessoa que gagueja e ainda há aqueles que podem vir a precisar de tratamento medicamentoso. Todos são considerados tratamentos complementares.

Dúvidas? Procure um Fonoaudiólogo.
Nós podemos lhe ajudar!

Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
Contatos: 21 2143-3451 Celular: 21 9926-9900
Nextel: 21 7712-4670 / ID:14*12367
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sábado, 24 de agosto de 2013

Seu filho(a) ronca?

A criança que tem característica de sono agitada, que ronca, baba, nariz sempre obstruído, na maioria das vezes apresenta aumento da adenóide, vulgarmente chamada de "carne esponjosa". Quando cresce muito, a adenóide pode inclusive, impedir totalmente a passagem de ar pelo nariz, o que ocorre principalmente à noite fazendo com que o sono se torne agitado.



O nariz possui tres funções importantes: a umidificação, o aquecimento e a filtragem do ar. Quando você respira pela boca, o ar vai para o pulmão sem tratamento, podendo gerar infecções pulmonares ou crises de bronquite. A adenóide é responsável também pelo acúmulo de secreções nas fossas nasais, esse acumulo pode levar a infecções como otites e sinusites. Os quadros de otite podem interferir na percepção auditiva dificultando ainda mais o processo de aprendizagem.
A respiração bucal (oral) não permite uma boa oxigenação do organismo, comprometendo o desenvolvimento infantil, assim, crianças que respiram pela boca tendem a ser menores e a apresentar desempenho escolar mais baixo que as outras crianças. As alterações de arcada dentária também são frequentes nas crianças que respiram pela boca.



Todas essas alterações podem ser prevenidas se tratadas adequadamente. O diagnóstico e tratamento será realizado pelo otorrinolaringologista. Frequentemente faz-se necessário a atuação fonoaudiológica juntamente ou posteriormente ao tratamento médico. Outros profissionais também podem ser necessários dependendo das alterações apresentadas pela criança.


Fonte:http://www.eric.thuler.com.br/index.php?option=com_content&task=view&id



Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
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quinta-feira, 22 de agosto de 2013

Saúde Auditiva em Crianças de 2 a 10 Anos de Idade

A criança dos 2 aos 10 anos de idade deve ser capaz de prestar atenção, detectar, discriminar e localizar sons, além de memorizar e integrar as experiências auditivas, para atingir o reconhecimento e a compreensão da fala e desenvolver habilidades lingüísticas que são fundamentais no processo educacional.



Qualquer grau de alteração auditiva pode interferir no desenvolvimento. Espera-se que a maioria das crianças com perdas auditivas severas e profundas sejam identificadas antes do ingresso escolar, por meio da triagem auditiva, dos indicadores de risco para deficiência auditiva, ou do acompanhamento auditivo nas consultas de seguimento pediátrico. Nas crianças pré-escolares e escolares deve-se principalmente enfocar as perdas auditivas leves e moderadas, inclusive as transitórias, decorrentes de alterações de ouvido médio, como as otites.


Podem ser indicativos de problemas auditivos as seguintes queixas:
     v atraso ou alteração na produção da fala;
v  pouco envolvimento com as atividades;
v  necessidade que as ordens sejam repetidas;
v  falar muito "hã?", "o quê?";
v  procurar pistas visuais no rosto do falante;
v  não responder quando está de costas;
v  falar utilizando voz em forte intensidade;
v  desatenção, desconforto para sons, hiperacusia
v  inconsistência para responder aos sons, ou dificuldades de compreensão.


Alterações de orelha externa e de orelha média geralmente provocam perdas auditivas condutivas, de grau leve. Quanto à orelha externa, pode-se encontrar agenesia de meato acústico externo, estenoses adquiridas, má-formação de pavilhão auricular, exostoses (osteomas), otite externa difusa, corpo estranho e acúmulo de cerúmen, entre outros. 
São alterações de orelha média: timpanosclerose, hemotímpano, tumores e a otite média (aguda, crônica supurada e com efusão ou secretora). A presença de acúmulo de cerúmen impactado, ou rolha de cera, obstruindo o meato acústico, pode comprometer temporariamente o nível e a qualidade do estímulo acústico recebido pela criança. 
A realização da otoscopia pelo médico ou fonoaudiólogo e a devida conduta nos casos de obstrução por cerúmen, total ou parcial, uni ou bilateral, reduzirão os agravos causados por esta perda auditiva transitória de grau leve.


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Saúde Auditiva em Criança de 0 a 2 Anos de Idade

Os primeiros anos de vida têm sido considerados como o período crítico para o desenvolvimento de habilidades auditivas e aquisição da linguagem, pois nessa fase ocorre o processo de maturação do sistema auditivo central.
Dessa forma, é extremamente importante investigar como o sistema auditivo de uma criança recebe, analisa e organiza as informações acústicas do ambiente. A criança deve ser capaz de prestar atenção, detectar, discriminar e localizar sons, além de memorizar e integrar as experiências auditivas, para atingir o reconhecimento e a compreensão da linguagem.


Quando a criança apresenta uma perda auditiva grave, desde o nascimento, não diagnosticada, ela não terá uma estimulação auditiva, lingüística e social adequada. Clinicamente essa criança pode ser confundida com portador de síndrome de autismo ou de retardo mental. Nas formas mais leves, a criança pode ter dificuldades de comunicação e de interação, tanto com os familiares como na escola. Daí decorre a importância de identificar precocemente a perda auditiva, durante o primeiro ano de vida, possibilitando que a intervenção seja adequada e o prognóstico mais favorável em relação ao desenvolvimento global da criança.



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quarta-feira, 21 de agosto de 2013

Meu filho esta pronto para a alfabetização?

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COMO PREVENIR FUTURAS ALTERAÇÕES FONOAUDIOLÓGICAS?

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terça-feira, 20 de agosto de 2013

FONOAUDIOLOGIA EMPRESARIAL:

COMUNICAÇÃO EFICIENTE E COMUNICAÇÃO EFICAZ.

VOCÊ QUER MELHORAR A SUA COMUNICAÇÃO?

Saber se comunicar bem é crucial para o seu sucesso
pessoal e profissional. Aumente o seu poder pessoal com a sua comunicação, amplie a sua inteligência e use melhor os seus recursos para alcançar melhores resultados.


Uma comunicação eficaz é a ferramenta essencial para o seu sucesso!!




Dra. Roberta Pereira
Consultora em Comunicação & Fonoaudióloga
Crfa.10822/RJ
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sábado, 17 de agosto de 2013

Ronco e a Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono

O que é o ronco?
O ronco é definido como o ruído/barulho produzido pela respiração e vibração de músculos da boca e da garganta durante o sono.





O ronco contribui para o surgimento da Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono?
Sim. Devido à vibração constante, os músculos da boca e da garganta tornam-se mais flácidos estreitando a passagem de ar. Podem ter mudanças de tamanho, largura e espessura, o que contribui para o surgimento da obstrução total ou parcial da respiração durante o sono.



O que é Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono?
A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono é definida como uma obstrução da passagem de ar durante o sono, com duração que pode variar entre 3 e 15 segundos.



Como é o tratamento fonoaudiológico nos casos de ronco?
O paciente que ronca e apresenta Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono deve ser acompanhado por uma equipe multidisciplinar. Nessa equipe, o fonoaudiólogo é o profissional responsável pela orientação e realização de exercícios específicos para fortalecer a musculatura da boca e garganta. A terapia fonoaudiológica tem duração média de três meses, mas os exercícios propostos deverão ser realizados pelo resto da vida.


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Esclarecendo Dúvidas: Tratamento Fonoaudiológico e Tratamento Ortodôntico



O tratamento fonoaudiológico deve ocorrer antes ou depois do tratamento ortodôntico?


O trabalho ortodôntico e fonoaudiológico estão intimamente relacionados, ou seja, um interfere e depende diretamente do outro. Cada caso deve ser analisado e discutido pelos profissionais envolvidos. O fonoaudiólogo, por meio da terapia miofuncional orofacial, promove a adequação da musculatura e das funções orofaciais, favorecendo a estabilidade dos casos tratados por ortodontistas e evitando que as alterações dentárias voltem a ocorrer após a retirada do aparelho.



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Diagnóstico Precoce da Língua Presa



Avaliação, Diagnóstico, Tratamento e Prevenção na 
área da Fonoaudiologia Clínica.

* Neonatologia (aleitamento materno e dificuldades em sucção em recém-nascidos)

Hábitos Deletérios de Sucção (sucção dos polegares e uso de chupeta)

* Linguagem e Fala

* Atraso de Linguagem Infantil

* Distúrbio Articulatório (trocas de sons na fala)

* Alterações Vocais

* Afasias (Perda de linguagem expressiva pós traumas como: AVC, Traumatismo craniano, etc...)

* Distúrbios de Aprendizagem Escolar (dislexia, disgrafia, disortografia e discalculia)

Ortodontia e ortopedia dos maxilares (terapia, orientação e acompanhamento das funções de mastigação e deglutição)

* Fonoaudiologia Geriátrica (patologias senis adquiridas: demências e AVC)

* Disfagia (dificuldades na deglutição)

* Tratamento da Apnéia e Ronco


* Reabilitação Vestibular/Labiríntica



Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ

Contatos: 21 2143-3451
Celular: 21 9926-9900
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dra.robertapereira@hotmail.com

Rua Manuela Barbosa nº 01 sala: 401 (esquina com Rua Dias da Cruz) - Méier- RJ -  CEP: 20735-110

Homepage:fonoaudiorj.wix.com/fonoaudiologia
Blog:Fonoaudiologarj.blogspot.com.br

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Linguagem Oral - O que dificulta sua aquisição?



Fonte: http://fonoaudiologiaemusica.blogspot.com.br/2013/02/alguns-erros-podem-atrapalhar-aquisicao.html


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sexta-feira, 9 de agosto de 2013

Paralisia Facial - Esclarecendo dúvidas!

O que causa a paralisia facial?
Há dois tipos de paralisia facial: a periférica, que atinge o nervo facial (lesão fora do cérebro) e pode ser causada por traumas, tumores, infecções ou fatores desconhecidos; e a central (lesão no cérebro), causada por acidente vascular cerebral (derrame), traumatismos cranianos e tumores cerebrais.


Como podemos diferenciar os dois tipos de paralisia facial?
Na paralisia facial periférica, apenas um lado da face ou toda a face é afetada. Na paralisia facial central, só a região inferior da face (região da boca e do nariz) fica paralisada. Na presença de uma paralisia facial, é importante procurar o médico para que sejam realizados o diagnóstico e o tratamento adequados.


Como o fonoaudiólogo atua na Paralisia Facial?
O fonoaudiólogo atua nos dois tipos de paralisia facial. O trabalho é feito em equipe, com médicos otorrinolaringologistas e neurocirurgiões. O principal objetivo do fonoaudiólogo é reabilitar as funções de fala, mastigação, deglutição, sucção e expressão facial (essencial para a comunicação humana). Os músculos da face são manipulados para que consigam “reaprender” as funções desempenhadas por eles antes da lesão. O trabalho fonoaudiológico deve ser iniciado o mais precocemente possível, com o objetivo de evitar a atrofia muscular.


www.sbfa.org.br




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Mastigar de um lado só pode ser prejudicial?

Sim. Ao mastigar somente de um lado, também trabalhamos os músculos de apenas um lado do rosto. Isso faz com que haja uma assimetria facial com o passar do tempo.

Além disso, a mordida pode ficar alterada e a articulação temporomandibular (articulação que une a mandíbula ao crânio e permite que a boca se abra e feche) do lado oposto ao da mastigação pode sofrer uma sobrecarga.

www.sbfa.org.br



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