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quinta-feira, 30 de agosto de 2012

Os Professores e as Disfônias.


Freqüentemente os professores apresentam um quadro inicial de rouquidão, ou de "faltar voz, ou falhar" no final do dia, ou de cansaço vocal ao final da semana de trabalho. Em alguns casos mais graves, o professor chega a perder a voz, tendo que ser afastado de sala de aula, para obter algum repouso vocal e assim melhorar a qualidade de sua voz. Isso prejudica não só a saúde, mas também o desempenho do profissional. Se o instrumento de trabalho está ruim, o trabalho também está. A rouquidão na grande maioria das vezes é o primeiro sintoma que percebemos de que nossa voz não está bem. Ela geralmente é o indicativo de que estamos cometendo abusos ou mau uso vocal. Quando está ligado a um resfriado ou gripe, o problema costuma desaparecer em poucos dias. Mas, se a rouquidão durar mais de duas semanas, ela pode ser indício de algo mais grave, como refluxo gastroesofágico, nódulos, fendas ou câncer da laringe.




Dicas para os professores evitarem as disfônias:

- Em sala de aula, o professor deve ter o cuidado com a intensidade vocal, ou seja, evitar de gritar. Isso provoca um impacto muito grande de uma prega vocal com a outra, provocando edema.
- Se utilizar quadro de giz, procure usar giz antialérgico e quando for limpar o quadro, utilize pano úmido, para não levantar tanta poeira e conseqüentemente provocar tosse ou pigarro durante a aula.
- É importante verificar o nível de ruído ambiental em sala de aula, ou seja, ventiladores muito barulhentos e janelas abertas durante a aula provocam uma competição sonora entre os ruídos e a voz, aumentando assim o esforço vocal, prejudicando as pregas vocais.
- Ao falar, articule bem, pois a articulação bem precisa projeta melhor a voz.
- Manter o organismo hidratado ingerindo água (recomenda-se de 6 a 8 copos por dia), principalmente em pequenos goles durante as aulas;
- Realizar pequenos movimentos corporais relaxantes nos intervalos das aulas, principalmente aqueles que soltam a musculatura do pescoço e ombros;
- Evite o cigarro, pois o fumo ocasiona edema nas pregais vocais e conseqüentemente o aparecimento de rouquidão por conta do edema.
- Utilizar o intervalo na sala dos professores para descansar a voz e relaxar a mente e o corpo;
- Se possível dê aula com microfone, pois diminui bastante o esforço vocal, lembrando que é necessário também aprender falar ao microfone.
- Sempre procurar um fonoaudiólogo ou médico otorrinolaringologista para orientações específicas; métodos caseiros nem sempre são bons para todos.
Além dos professores, todos os profissionais que utilizam a voz na comunicação falada ou cantada exigem cuidados e maleabilidade nas inflexões utilizadas, tanto na fala como no canto, para oferecer ao interlocutor pistas que complementam o sentido da mensagem, que cativam o ouvinte, que estabelecem facilidades para que o processo comunicativo seja efetivado na sua máxima performance. Por exemplo: cantores dos diversos estilos, advogados, locutores, técnicos esportivos, políticos, religiosos, telefonistas e operadores de telemarketing.




Dra. Roberta Pereira - Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
Contatos: 21 2143-3451 Celular: 21 9926-9900
Nextel: 21 7712-4670 /ID:14*12367
dra.robertapereira@hotmail.com

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