Mal de Parkinson – é uma doença degenerativa e causada pela deterioração progressiva de neurônios secretores de dopamina, responsável pela condução de correntes nervosas e, logo, pelo movimento muscular. A causa ainda não é conhecida e os sintomas característicos da doença são lentidão nos movimentos, rigidez muscular, desequilíbrio, alterações na fala e na escrita e os típicos tremores nos membros.
Apesar dos avanços médicos, como a causa da doença ainda não foi determinada, não existe cura. Vale lembrar que o Mal de Parkinson é crônico e progressivo, ou seja, vai piorando conforme o tempo passa. Porém não é contagiosa e tão pouco fatal. Com o tratamento adequado, é possível ter os sintomas amenizados.
Sintomas Gerais da doença:
A Fonoaudiologia e o Paciente Parkinsoniano
O paciente parkinsoniano apresenta vários sintomas, mas na visão fonoaudiológica o que é de nossa competência e tratamento são os transtornos da linguagem e distúrbios neuromotores, interferindo na fala, a qual pode se apresentar deficitária durante a articulação dos fonemas e com alterações na fluência, a voz se encontra fraca, trêmula, rouca, com dificuldade de emissão e o funcionamento dos órgaos fonoarticulatórios prejudicados.
Na deglutição as alterações desta função podem estar presentes no quadro sintomático da doença levando a disfagia (dificuldade de deglutição e/ou de alimentação). Apresentando engasgos e tosses que podem ser antes, durante ou após a deglutição, dificuldade na mastigação dos alimentos ou pigarros, perda de saliva, seu acúmulo ou espessamento. Quando a disfagia é detectada e tratada precocemente, os pacientes recuperam a função da deglutição.
Estas manifestações podem atrapalhar muito a comunicação. Às vezes as pessoas não compreendem a fala do indivíduo com Doença de Parkinson e pedem para repetir o que foi dito, ou às vezes reclamam que a voz está muito "baixa" e que não conseguem compreendê-lo por isso. Existem algumas dicas que podem ajudar a melhorar a comunicação:
• Procure falar alto
Aumente seu volume de voz. A princípio, você pode achar que está falando alto demais ou gritando, quando na verdade você está apenas falando numa intensidade normal a audível. O ouvido se habitua a ouvir numa intensidade reduzida e então no começo pode parecer estranho, mas aos poucos você se acostumará a falar na sua intensidade habitual e as pessoas vão te compreender melhor.
• Procure articular melhor as palavras
Quanto melhor articular as palavras, melhor será a compreensão delas. Uma boa articulação deixa a fala mais clara, aberta e audível.
• Velocidade de fala
Cuidado com a velocidade de fala. Falar rápido demais dificulta a articulação e a compreensão das palavras. E falar lento demais pode tornar a fala monótona e desinteressante. Equilibre a velocidade, seja dinâmico!
• Postura adequada
Procure falar de frente para as pessoas, assim, elas poderão compreender melhor a fala. A expressão facial ajuda a transmitir a mensagem. Mantenha a cabeça erguida, sem esticar demais o pescoço; mantenha as costas eretas e os ombros não devem ficar arqueados para a frente. Deixe o corpo livre para se movimentar. Uma postura adequada permite uma boa respiração que é essencial na comunicação.
• Beba muita água
Manter sempre uma boa hidratação ajuda no funcionamento das cordas vocais. Procure beber pelo menos 2 litros de água por dia.
• Evite pigarrear
O ato de pigarrear (ficar raspando a garganta) pode "machucar" as cordas vocais, causando uma irritação. Quando sentir necessidade de pigarrear respire e engula em seguida. A ingestão de água também ajuda a aliviar o pigarro.
Dúvidas? Procure um Fonoaudiólogo. Nós podemos lhe ajudar!
Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
Contatos: 21 2143-3451 Celular: 21 9926-9900
Nextel: 21 7712-4670 / ID:14*12367
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