Freqüentemente os professores
apresentam um quadro inicial de rouquidão, ou de "faltar voz, ou
falhar" no final do dia, ou de cansaço vocal ao final da semana de trabalho.
Em alguns casos mais graves, o professor chega a perder a voz, tendo que ser
afastado de sala de aula, para obter algum repouso vocal e assim melhorar a
qualidade de sua voz. Isso prejudica não só a saúde, mas também o
desempenho do profissional. Se o instrumento de trabalho está ruim, o trabalho
também está. A rouquidão na grande maioria das vezes é o primeiro sintoma que
percebemos de que nossa voz não está bem. Ela geralmente é o indicativo de que
estamos cometendo abusos ou mau uso vocal. Quando está ligado a um
resfriado ou gripe, o problema costuma desaparecer em poucos dias. Mas, se a
rouquidão durar mais de duas semanas, ela pode ser indício de algo mais grave,
como refluxo gastroesofágico, nódulos, fendas ou câncer da laringe.
Dicas
para os professores evitarem as disfônias:
- Em sala de aula, o professor
deve ter o cuidado com a intensidade vocal, ou seja, evitar de gritar. Isso
provoca um impacto muito grande de uma prega vocal com a outra, provocando
edema.
- Se utilizar quadro de giz,
procure usar giz antialérgico e quando for limpar o quadro, utilize pano úmido,
para não levantar tanta poeira e conseqüentemente provocar tosse ou pigarro
durante a aula.
- É importante verificar o
nível de ruído ambiental em sala de aula, ou seja, ventiladores muito
barulhentos e janelas abertas durante a aula provocam uma competição sonora
entre os ruídos e a voz, aumentando assim o esforço vocal, prejudicando as
pregas vocais.
- Ao falar, articule bem, pois
a articulação bem precisa projeta melhor a voz.
- Manter o organismo hidratado
ingerindo água (recomenda-se de 6 a 8 copos por dia), principalmente em
pequenos goles durante as aulas;
- Realizar pequenos movimentos
corporais relaxantes nos intervalos das aulas, principalmente aqueles que
soltam a musculatura do pescoço e ombros;
- Evite o cigarro, pois o fumo
ocasiona edema nas pregais vocais e conseqüentemente o aparecimento de
rouquidão por conta do edema.
- Utilizar o intervalo na sala
dos professores para descansar a voz e relaxar a mente e o corpo;
- Se possível dê aula com
microfone, pois diminui bastante o esforço vocal, lembrando que é necessário
também aprender falar ao microfone.
- Sempre procurar um
fonoaudiólogo ou médico otorrinolaringologista para orientações específicas;
métodos caseiros nem sempre são bons para todos.
Além dos professores, todos os
profissionais que utilizam a voz na comunicação falada ou cantada exigem
cuidados e maleabilidade nas inflexões utilizadas, tanto na fala como no canto,
para oferecer ao interlocutor pistas que complementam o sentido da mensagem,
que cativam o ouvinte, que estabelecem facilidades para que o processo
comunicativo seja efetivado na sua máxima performance. Por exemplo: cantores
dos diversos estilos, advogados, locutores, técnicos esportivos, políticos,
religiosos, telefonistas e operadores de telemarketing.
Dra. Roberta Pereira - Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
Contatos: 21 2143-3451 Celular: 21 9926-9900
Nextel: 21 7712-4670 /ID:14*12367
dra.robertapereira@hotmail.com
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