A linguagem
é fundamental para o sucesso escolar. Ela está presente em todas as disciplinas
e todos os professores são potencialmente professores de linguagem, porque
utilizam a língua materna como instrumento de transmissão de informações.
Muitas vezes uma dificuldade na aprendizagem da Matemática está mais
relacionada à compreensão do enunciado do que ao processo operatório da solução
do problema. Os disléxicos, em geral, sofrem também de discalculia –
dificuldade de calcular – porque encontram dificuldade de compreender os
enunciados das questões.
Por isso é
necessário que o diagnóstico da dislexia seja precoce. Já nos primeiros anos da
Educação Infantil, pais e educadores devem se preocupar em encontrar indícios
de dislexia em crianças de 4 a 5 anos aparentemente normais. Quando não se
diagnostica a dislexia ainda na Educação Infantil, os distúrbios de letras
podem levar crianças de 8 a 9 anos – já no Ensino Fundamental, portanto – a
apresentar perturbações de ordem emocional, afetiva e lingüística. Uma criança
disléxica encontra dificuldade para ler e as frustrações acumuladas podem
conduzir a comportamentos anti-sociais, à agressividade e a uma situação de
marginalização progressiva.
Pais,
professores e educadores devem estar atentos a dois importantes indicadores
para o diagnóstico precoce da dislexia: a história pessoal do aluno e as suas
manifestações lingüísticas nas aulas de leitura e escrita.
Quando os
professores se deparam com crianças inteligentes, saudáveis, mas com
dificuldade de ler e entender o que leram, devem investigar imediatamente se há
existência de casos de dislexia na família. Em geral, a história pessoal de um
disléxico traz traços comuns, como o atraso na aquisição da linguagem, atrasos
na locomoção e problemas de dominância lateral. O histórico de dificuldades na
família e na escola poderá ser de grande utilidade para profissionais como
psicólogos, psicopedagogos, fonoaudiólogos e neuropsicólogos que atuam no
processo de reeducação lingüística das crianças disléxicas.
Disponível em: http://sitededicas.uol.com.br/artigo22.htm
Como
identificar um aluno disléxico?
Mesmo com
todas as dificuldades que a dislexia pode trazer para a vida escolar de uma
criança, é possível contornar o problema.
O mais
importante é que os pais – e principalmente os professores – estejam sempre
atentos.
O grau da
"doença" varia muito e os sinais costumam ser inconstantes.
A seguir
algumas das características mais comuns:
A criança é
inteligente e criativa – mas tem dificuldades em leitura, escrita e soletração.
Costuma ser
rotulado de imaturo ou preguiçoso.
Obtém bons
resultados em provas orais, mas não em avaliações escritas.
Tem baixa
auto-estima e se sente incapaz.
Tem
habilidade em áreas como arte, música, teatro e esporte.
Parece estar
sempre sonhando acordado.
É desatento
ou hiperativo
Aprende mais
facilmente fazendo experimentos, observações e usando recursos visuais.
Visão,
leitura e soletração:
Reclama de
enjôos, dores de cabeça ou estômago quando lê.
Faz
confusões com as letras, números palavras, seqüências e explicações verbais.
Quando lê ou
escreve comete erros de repetição, adição ou substituição.
Diz que vê
ou sente um movimento inexistente quando lê, escreve ou faz cópia.
Parece ter
dificuldades de visão, mas exames de vista não mostram o problema.
Lê repetidas
vezes sem entender o texto.
Sua
ortografia é inconstante.
Audição e
linguagem:
É facilmente
distraído por sons.
Tem
dificuldades em colocar os pensamentos em palavras. Às vezes pronuncia de forma
errada palavras longas.
Escrita e
habilidades motoras:
Dificuldades
com cópia e escrita. Sua letra muitas vezes é ilegível.
Pode ser
ambidestro. Com freqüência confunde direita e esquerda ou acima e abaixo.
Matemática e
gerenciamento do tempo:
Tem
problemas para dizer a hora, controlar seus horários e ser pontual.
Depende dos
dedos ou outros objetos para contar. Muitas vezes sabe a resposta, mas não
consegue demonstrá-la no papel.
Faz
exercícios de aritmética, mas considera difícil problemas com enunciados.
Tem
dificuldade em lidar com dinheiro.
Memória e
cognição:
Excelente
memória a longo prazo para experiências, lugares e rostos. No entanto têm
memória ruim para seqüências e informações que não vivenciou.
Escrito por Fernanda (autoras@uol.com.br)
Dúvidas? Procure um Fonoaudiólogo.
Nós podemos lhe ajudar!
Dra. Roberta Pereira
Fonoaudióloga - Crfa.10822/RJ
Contatos: 21 2143-3451 Celular: 21 9926-9900
Nextel: 21 7712-4670 / ID:14*12367
Homepage: http://fonoaudiorj.wix.com/fonoaudiologia
Blog: http://www.fonoaudiologarj.blogspot.com.br/
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Obrigada pelo seu comentário! Por favor aguarde a liberação do mesmo.